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12h04min - 20 de Outubro de 2014 Atualizado em 16h17m

Alberto Pinto Coelho preside entrega da Medalha Santos Dumont

Governador destacou o papel de protagonista dos mineiros na história do país. Ao todo, 226 personalidades foram homenageadas com a comenda

A inspiração de Alberto Santos Dumont para inovar, revolucionar e transformar o mundo a partir de seus sonhos foi destacada pelo governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, nesta segunda-feira (20/10), em seu discurso durante a cerimônia de entrega da Medalha Santos Dumont. Segundo ele, os mineiros sempre tiveram papéis de protagonistas na história do país, principalmente, por essas características visionárias.

Ao mencionar o legado deixado pelo inventor mineiro, o governador reforçou a necessidade de se voltar a pensar o país como futuro. “Precisamos construir os novos consensos de nossa agenda nacional, estabelecendo uma direção, um projeto em comum ao menos naqueles objetivos fundamentais ligados à construção da paz, da prosperidade e do desenvolvimento. E é aqui que a contribuição de Minas é fundamental ao Brasil”, disse Alberto Pinto Coelho, destacando o exemplo de moderação, retidão, generosidade e de responsabilidade praticado em Minas Gerais.

Grande homenagem

Alberto afirmou que “Santos Dumont se celebrizou pelo arrojo do pensamento, pela inteligência inquieta e pela determinação em romper as barreiras do possível. Em seu tempo, não houve homem mais admirado e enaltecido. A medalha Alberto Santos Dumont é uma homenagem aos homens e mulheres que, cada um a seu modo, se mostram portadores desta mesma centelha de inquietude e ação, de audácia e coragem, de dignidade e persistência, que animou e impulsionou nosso grande inventor”.

Criada em 1956 para comemorar o cinquentenário do primeiro voo com uma aeronave mais pesada do que o ar, em 23 de outubro de 1906, a medalha é concedida em três graus: ouro, prata e bronze. Este ano, foram agraciadas 226 personalidades, entre empresários, políticos, secretários de Estado, militares, professores e artistas. O evento foi realizado na Fazenda Cabangu, em Santos Dumont, local de nascimento do inventor do avião.

Legado para o mundo

diretor-geral da Imprensa Oficial de Minas Gerais, Eugênio Ferraz, orador oficial do evento, também destacou, em seu discurso, a história do inventor mineiro. “Santos Dumont simboliza o nome de Minas percorrendo o céu do Planeta. É o invento desse mineiro dinamizando a vida dos povos, unindo o mundo, entrelaçando as nações pelas asas de sua arte. Nascido aqui, nestas terras da lendária Fazenda Cabangu, cuidada pela Aeronáutica e sempre lembrada pelo carinho dos brasileiros, local de evocação do grande feito, Santos Dumont poderia ser muito bem o maior mineiros de todos os tempos”.

Eugênio Ferraz ressaltou, ainda, a importância dos mineiros na história do país e do mundo. “Que a nossa Minas Gerais, esta terra da liberdade e dos grandes ideais, continue a produzir e projetar mundo afora, como agora, personalidades desse porte, capazes de mudar, para melhor, o destino de mineiros e de brasileiros, como bem sabem fazer – e sempre o fazem – os homens de Minas”.

O prefeito de Santos Dumont, Carlos Alberto Ramos de Faria, destacou o importante papel Fazenda Cabangu e do inventor do avião para a história do município. “Santos Dumont foi um grande patriota, um legítimo brasileiro, que evidencia em nossos corações valores e os sentimentos mais sólidos, como orgulho de ter nascido neste país. A relação dos cidadãos de Santos Dumont com essa importante personalidade é de grande orgulho, contentamento e veneração”, afirmou o prefeito.

Santos Dumont

Nascido em 20 de julho de 1873, Alberto Santos Dumont era o sexto filho de Francisca Santos e do engenheiro Henrique Dumont. Em 1892, foi estudar na França. Em 1906, realizou o voo do 14-Bis, um pequeno avião de alumínio, bambu e seda japonesa. O voo, considerado o primeiro com um aparelho mais pesado que o ar, foi registrado pela Federação Aeronáutica Internacional. Recebeu vários prêmios, inclusive do Aeroclube da França. Em 1932, já com a saúde debilitada, Santos Dumont foi levado pela família para uma estação de repouso no Guarujá, no litoral de São Paulo. Morreu no dia 23 de julho de 1932, três dias após completar 59 anos de idade.

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