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11h06min - 12 de Dezembro de 2014 Atualizado em 11h59m

Governo de Minas entrega Sala de Concertos para ensaio experimental da Orquestra Filarmônica

Apresentação marca início do processo de afinação do local, primeiro espaço da Estação da Cultura a ser entregue. Acústica é comparável ao nível das melhores salas

O governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, assiste, neste sábado (13/12), às 20h, ao primeiro ensaio experimental da Orquestra Filarmônica, na Estação da Cultura Presidente Itamar Franco. O complexo é uma das maiores obras de infraestrutura voltadas para a cultura realizadas nos últimos tempos.

A Sala de Concertos Minas Gerais – o primeiro espaço a ser entregue – será a sede da Orquestra Filarmônica na capital mineira e servirá para incluir o Estado no roteiro internacional dos grandes concertos de música sinfônica e erudita. Este será o primeiro de uma série de testes a serem feitos na sala, para que ela esteja devidamente afinada, garantindo a excelência acústica deste espaço. A sala inaugura suas atividades para o público em geral a partir da temporada de 2015 da Filarmônica.

Para o governador Alberto Pinto Coelho, a abertura do espaço demonstra o interesse do Governo de Minas em incentivar a cultura em todas as suas vertentes, contribuindo para a formação do povo mineiro. “A Sala de Concertos projeta Minas Gerais no circuito internacional de grandes orquestras. Certamente, é também um novo e importante caminho para a cultura e a arte em Minas Gerais”.

Alberto Pinto Coelho destacou ainda a Estação da Cultura como uma conquista para o cidadão mineiro. “Minas irá ganhar mais um complexo arquitetônico, tornando nossa paisagem urbana ainda mais vistosa aos olhos de nosso povo e dos turistas que nos visitam. Os benefícios não se estancam em sua estrutura externa. Os espaços de convívio criados na Estação da Cultura, certamente, irão estimular os cidadãos mineiros a se apropriarem de mais um local público para desfrute próprio”, afirmou

Sala de Concertos

A acústica do prédio é comparável ao nível das melhores salas do mundo. Além de ter estrutura para receber grandes orquestras, a Sala amplia a capacidade de atuação da Orquestra Filarmônica, bem como seus programas educativos e sociais que visam à formação de público. Desde sua criação, a Filarmônica tem como diretriz a democratização de acesso à música erudita. Já realizou mais de 500 concertos para um público de aproximadamente 600 mil pessoas, das quais 48,9% participaram de forma gratuita. E estes números só tendem a crescer com a nova casa.

Resultado de esforço travado por profissionais de notória competência, do Brasil e do exterior, a Sala Minas Gerais se equipara aos mais consagrados espaços do mundo que se dedicam à fruição e aprendizado da música erudita. Tem capacidade para receber até 1,4 mil espectadores.

O arquiteto José Nepomuceno, autor do projeto, reuniu uma equipe de grandes nomes que se debruçaram sobre um modelo físico em escala, modelos computacionais e investigações de salas de referência ao redor do mundo. Essa busca viabilizou a definição da performance sonora idealizada, que, por sua vez, possibilitou a execução do formato arquitetônico para o apuro do som orquestral.

Para a projeção da sala foram realizadas pesquisas relacionadas aos mais minuciosos detalhes técnicos de um espaço desse porte, medida importante para que a propagação do som produzido seja isenta de interferências. Para o acabamento, foram utilizados chapas de madeira, um grande difusor móvel, bandeiras acústicas motorizadas e caracterização das poltronas.

O silêncio, em apresentações musicais que requerem um grande apuro sonoro, é fundamental para que cada nota musical esteja perfeitamente audível. A estrutura da sala é isolada da edificação como um todo. Há um colchão de ar entre as paredes que circundam o interior da Sala e as que circundam corredores, foyers e bastidores, impedindo a entrada de ruídos externos. O acesso ao interior da sala é feito sempre por uma antecâmara com duas portas e a porta interna não tem barras ou sistemas que produzam ruído. Os equipamentos de ar condicionado da sala são isolados em molas especiais; a rede de dutos opera com o ar em velocidade.

A temperatura do recinto não somente é regulável, por meio do ar condicionado, como também a segurança é uma das prioridades: o sistema de ar instalado transforma-se automaticamente num complexo de exaustão, retirando a fumaça e gases tóxicos de forma rápida e eficiente em caso de incêndio.

O espaço é dotado de áreas de público e  técnicas e salas de ensaios individuais e coletivas, além de infraestrutura para gravações de áudio e vídeo, iluminação cênica, pontos de apoio para equipes de televisão, segurança e demais instalações dotadas de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.

Para a temporada de 2015, estarão prontos os três pavimentos de garagens, resultando em um estacionamento com cerca de 500 vagas, que atenderá o público em noites de concertos, um importante diferencial em relação às casas de espetáculos existentes na cidade.

Estação da Cultura Presidente Itamar Franco

A Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, além da Sala Minas Gerais e sede da Orquestra Filarmônica, abrigará também as sedes da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, emissoras públicas do Estado. Trata-se de um marco histórico para a trajetória destas duas emissoras, que nunca tiveram sede própria. Além disso, resulta em economia ao Governo de Minas, que deixará de pagar os alugueis dos prédios que as abrigam.

O prédio, de oito andares, está sendo construído com a estrutura totalmente adequada para as atividades de cada uma delas: estúdios com tratamento acústico diferenciado, equipamentos modernos e a mais avançada tecnologia. Além disso, a sede compartilhada facilitará ainda mais a integração entre as emissoras.

O projeto inclui, ainda, um casarão restaurado com serviços de alimentação e uma grande praça pública, que harmoniza o prédio com o seu entorno. Ao todo, a Estação da Cultura conta com mais de 14 mil m² e foram investidos cerca de R$ 215 milhões para a construção do espaço, recurso disponibilizado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). A obra, que teve início em 2013, sempre teve a previsão de iniciar suas atividades em 2015.

A secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, destaca o peso cultural do novo complexo. “Este novo equipamento contribui para atender a uma necessidade da classe artística, que é ampliar ainda mais a infraestrutura cultural de Minas Gerais, para que possamos absorver e ampliar a oferta de produções de qualidade para a população. Além disso, o estado não só ganha uma sala de excelência, mas contribui para o fortalecimento institucional de duas grandes emissoras públicas do estado, reconhecidas e valorizadas pelos mineiros por suas programações de qualidade”, disse a secretária.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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