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15h20min - 12 de Agosto de 2015 Atualizado em 15h28m

Pimentel visita obras de captação do Rio Paraopeba e garante fornecimento de água para a RMBH

Estão sendo investidos R$ 128,4 milhões e a previsão de conclusão dos serviços é para dezembro deste ano

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, visitou nesta quarta-feira (12/8) as obras de captação de água do rio Paraopeba para o Sistema Rio Manso, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A intervenção é considerada por Pimentel como uma das mais importantes em curso no Estado, já que garantirá o fornecimento de água para a RMBH durante os próximos anos.

“É uma obra importante que está correndo dentro do cronograma. Estamos despendendo recursos da ordem de R$ 128 milhões. Eu vim constatar o andamento da obra e agradecer o empenho dos trabalhadores, dos engenheiros e dizer que os mineiros e mineiras estão gratos por esse esforço”, afirmou o governador, ressaltando que “essa obra vai garantir que não falte água no ano que vem e nos próximos 20 anos”.

O projeto prevê a captação de até 5 mil litros de água do rio Paraopeba com bombeamento para a estação de tratamento do Sistema Rio Manso. A intervenção garantirá o abastecimento de água a cinco milhões de habitantes da região metropolitana e irá recuperar o manancial da barragem, permitindo que ele se mantenha em períodos de seca sem comprometer o abastecimento.

Durante a visita, Pimentel destacou o anúncio feito, na última segunda-feira, pela direção da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), de que não haverá racionamento de água na RMBH. “Nós não vamos ter necessidade de racionar água na região metropolitana. Nós vamos ter paradas técnicas nos fins de semana para adaptar a rede a essa nova obra, mas não vamos ter racionamento. A população respondeu ao apelo que fizemos no início do ano e reduziu o consumo”, comemorou o governador, após visitar a área de captação e ouvir breve explicação sobre a obra.

Ainda segundo Pimentel, a economia feita pela população, aliada ao aumento de chuvas nos seis primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado e ao esforço da Copasa em conter os vazamentos da sua rede de água foram fundamentais para afastar o racionamento.

“Em dezembro, se tudo correr bem, essa obra (de captação de água do Rio Paraopeba) vai entregar mais 5 mil litros de água por segundo ao reservatório do Rio Manso. Com isso, superaremos o problema da falta de água”, completou, anunciando novas intervenções em Brumadinho, dentre elas, a construção de rede de captação de esgoto.

Já em coletiva à imprensa, o governador afirmou que, além das obras no Sistema Rio Manso, estão em andamento as intervenções no Sistema Serra Azul, que funcionará como uma obra complementar. No futuro, ações devem ser desenvolvidas também no Sistema do Rio das Velhas. “Não agora. No futuro, estamos planejando fazer algum tipo de reservatório de água”, adiantou.

O governador estava acompanhado da presidente da Copasa, Sinara Meireles, dos secretários de Estado Helvécio Magalhães (Planejamento e Gestão), Murilo Valadares (Transportes e Obras Públicas), Marco Antônio Teixeira (Casa Civil), de diretores da Copasa, engenheiros e funcionários da obra, além de prefeitos e lideranças políticas da região.

Andamento

A obra para captação de água do rio Paraopeba está com 29% da sua execução e a previsão é que ela seja entregue em dezembro deste ano. O diretor de Operação Metropolitana da Copasa, Rômulo Perilli, explicou que dois quilômetros da adutora de aço já estão prontos. A obra prevê a implantação de 6,5 km, com diâmetro de 1,5 metro. Ela será responsável pelo bombeamento da água para a estação de tratamento (ETA) do Rio Manso, que integra o Sistema Paraopeba.

“Esses tubos de aço vão transportar esses 5 mil litros de água por segundo. Hoje, a Copasa está captando, em média, nas três represas do Paraopeba, 5,5 mil litros por segundo. A obra significa, portanto, mais de 90% do que captamos hoje”, ressaltou.

Com a conclusão da obra, segundo Perilli, será possível deixar de captar 5 mil litros por segundo dos reservatórios do Rio Manso, Céu Azul e Várzea das Flores. “Com isso, esperamos que, no máximo em três anos, esses reservatórios estejam cheios novamente. Estamos, portanto, evitando a crise hídrica nos próximos 20 anos”, justificou.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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