Minas por Região

Pronunciamento

15h20min - 08 de Maio de 2015 Atualizado em 15h19m

Pronunciamento do governador Fernando Pimentel na posse Associação Mineira de Municípios (AMM)

Posse da Associação Mineira de Municípios (AMM) - Expominas - 7/5/2015

Esse é um governo de fato municipalista. Todos os secretários que estão aqui tiveram experiências anteriores em gestão de municípios. Os que não tiveram, vão ter. Então não se assustem, porquê eles vão estar sempre do lado de vocês.

Serei breve, não vou falar de problema. Problema tem muito. O Governo do Estado está em uma situação difícil, mas isso não é novidade. O Brasil também está atravessando um momento complicado e cada um de nós aqui tem suas dificuldades em seus municípios, em suas cidades. Então, não vamos falar de problema. Isso faz parte do nosso dia a dia, nós fomos eleitos para isso. Sempre digo e queria repetir isso aqui, porque faz parte da nossa cartilha, da nossa prática, da nossa convicção: governo é para resolver problemas, não é para criar problemas, não é para transferir problemas, não é para dar problema para o outro. Não é para isso que o cidadão e a cidadã vota no prefeito, no governador, no presidente da República, nem nos parlamentares.

Quando vota, vota na expectativa de você, uma vez eleito, trabalhe na solução dos problemas. Ninguém vai te cobrar solução imediata, ninguém vai cobrar mágica, mas vai cobrar trabalho, vai cobrar esforço, e vai cobrar que, no final, os problemas sejam encaminhados e resolvidos. Essa é a tarefa de nós todos.

Se nós trabalharmos juntos, como temos feito esse tempo todo, temos alguma esperança. Se, ao contrário, nos dispersarmos e começarmos a brigas uns com os outros, municípios com Estado, União com município, União com Estado, aí é que não iremos a lugar nenhum. O momento da disputa é o momento da eleição. Legítimo, democrático, em que nós devemos disputá-la sempre. Temos nossa agremiação, nossas cores partidárias, nossas convicções, tudo bem, mas passou a eleição, apurado o resultado, aí é momento de trabalhar. Não tem outra solução para a crise, para as dificuldades, que não seja trabalhar. Trabalhar com as dificuldades que nós temos, mas trabalhar. É isso que nós temos que fazer.

Toda forma de manifestação política é legítima, e todas elas têm de ser respeitadas. E nós somos democratas convictos, portanto respeitamos. Mas eu preferiria, ao invés de ouvir as panelas sendo alcançadas pelas pancadas, ouvi-las no fogão, no fogo, esperando a comida ficar pronta. Nós precisamos trabalhar, os governos têm de trabalhar. A mensagem que foi dita aqui não é outra senão essa: deem espaço, deem condições para os prefeitos e as prefeitas trabalharem, deem condições para os governos trabalharem, deem espaço para a União trabalhar e fazer as coisas. Nós sabemos quais são as dificuldades, são de ordem política, de ordem legislativa, jurídica, judicial, e nós temos que superá-las. Se nós conseguirmos reduzir o contingente de dificuldades, de dificuldades, de obstáculos que nós temos ao trabalho, vamos conseguir produzir bons resultados. E é isso o que nós vamos fazer.

O governador de um Estado como Minas Gerais tem de dar esperança para as pessoas. Não pode ficar olhando para trás, constatando os problemas, isso nós sabemos. Tem o momento de fazer isso. Fizemos. Agora, é o momento de andar olhando para a frente. É isso que eu quero dizer para vocês. Nós, provavelmente na semana que vem, muito breve, dentro de dez a quinze dias, vamos começar o trabalho de recuperação dos contratos de manutenção e conservação das estradas que estavam parados desde o final do governo passado.

Acertamos também com as empresas os pagamentos das parcelas pendentes desses últimos meses do ano passado. Esse mês não tem fatura porque estava parado. E nós queremos e vamos, ao longo desse próximo semestre, ou seja, de agora até o final do ano, colocar em andamento todas as obras de responsabilidade do governo do Estado que porventura estejam paradas. Todas, sem exceção. Não importa se tem problema ou se não tem, porque não é possível você perder um investimento que foi feito em função de uma discordância aqui ou ali. Vamos, nos próximos 15 dias, chamar os senhores prefeitos e prefeitas para, junto conosco, lançarmos os fóruns regionais de governo, das 17 regionais em que o Estado está sendo dividido pela Secretaria de Planejamento, para que a gente possa, aí sim, com olhar regional, esse mesmo que preside a gestão do Antônio Júlio na AMM, e que presidiu a do Toninho Andrade, começar a discutir com os personagens de cada regional, com as lideranças, quais as prioridades de cada região, para incluí-las no PPAG, incluí-las no Orçamento do ano que vem, e já começar a governar de um jeito diferente.

Qual é o jeito diferente? Não vai ter nome bonito, não vai ter propaganda chique, é pé no chão, um governo pé no chão, é isso o que Minas precisa. Um Estado que tem 853 municípios não sai do lugar se os prefeitos e prefeitas que dirigem esses municípios não forem personagens ativos na construção das políticas públicas, das prioridades de cada região. É isso que vamos fazer com humildade, com singeleza. Vamos resolver sim os convênios da saúde que estão paralisados, vamos retomar tudo isso sem nenhuma preocupação de cor partidária, mas com a preocupação maior de que as cidades sejam atendidas. Peço para que vocês nos deem  um pouquinho de tempo, de paciência, mas tudo será retomado para que ninguém sofra prejuízo com essa interrupção, nessa passagem de governo.

Eu estava pensando como é que a gente governa um Estado com essa diversidade. Com esforço, com trabalho, com humildade, com singeleza, ouvindo nossos parceiros que são os prefeitos e as prefeitas. Com muita fé em Deus, vamos fazer o Estado andar para frente e fazer um governo de todos e para todos. 

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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