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Cultura

12h27min - 21 de Março de 2014 Atualizado em 12h29min

ÁUDIO: Exposição de artesanato pode ser vista na Praça da Liberdade

Exposição no Centro de Arte Popular - Cemig apresenta 60 objetos produzidos por 36 artistas mineiros

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A mostra “A Imaginação da Matéria de Minas” traz para o público de Belo Horizonte 60 objetos de materiais diversos como madeira, barro, algodão e metal que representam a qualidade e diversidade da produção de arte popular em Minas Gerais. As peças são de 36 artistas populares, de todas as regiões de Minas Gerais.

A exposição está aberta ao público na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular – Cemig, e faz parte de uma tradição que vem se repetindo desde 2004, quando o Governo passou a homenagear os artesãos mineiros com exposições nessa época do ano. A data de 19 de março foi escolhida por ser o dia de São José, padroeiro dos artesãos.

O coordenador de Artesanato da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Thiago Thomaz, explica que o Governo de Minas tem uma preocupação permanente com a questão cultural da arte popular mineira. “Mas, além disso, entendemos que uma das nossas grandes atribuições é fazer do artesanato um precioso meio para geração de renda”, destacou.

Com essa preocupação como foco do trabalho, a atuação principal da Secretaria junto ao artesão mineiro tem sido o apoio na comercialização, maior carência dos artesãos brasileiros. “Oferecemos especialmente o apoio com espaços nas principais feiras regionais e nacionais, que garante ao artesão oportunidade de comercializar seus produtos”, afirmou.

Entre as principais feiras que o Governo de Minas participa, oferecendo espaço aos artesãos, estão as maiores da América Latina, que acontecem em Pernambuco, nos meses de julho, e em Belo Horizonte, em dezembro. Dentro de Minas Gerais, os destaques são São João del Rei, na Semana Santa, e Tiradentes, no segundo semestre do ano.

A Sede também mantém uma parceria com o Centro de Artesanato Mineiro, que funciona de maneira permanente dentro do Palácio das Artes, aberto ao público de domingo e domingo, e com sua extensão no Centro de Arte Popular, da Cemig, no Circuito Cultural Praça da Liberdade.

A qualificação também é foco do trabalho do Governo de Minas junto aos artesãos. Thiago Thomaz explica que, em parceria com o governo federal, temas como mercado, precificação, embalagens e a relação de trabalho em associativismo e cooperativismo são abordados junto aos artesãos.

Regiões

No caso de Minas Gerais, o artesanato ganha ainda mais importância por estar presente em todas as regiões do Estado. “O artesanato mineiro é o mais rico do Brasil e faz parte da cultura de todas as regiões”, completou Thiago Thomaz.

Entre as regiões em destaque no Estado estão o Campo das Vertentes, o Vale do Jequitinhonha e a Região Metropolitana de Belo Horizonte. “São regiões com um artesanato muito rico. No Campo das Vertentes, por exemplo, em todas as cidades encontramos artesãos em atividade”, detalhou.

Exposição

O dia 19 de março também é a data em que o Centro de Arte Popular da Cemig completa dois anos. Com isso, a mostra “A Imaginação da Matéria de Minas” faz parte das comemorações do aniversário do espaço e do Dia Nacional do Artesão.

Os curadores da exposição Flávio Vignoli e Maza de Palermo percorreram quase cinco mil quilômetros pelo Vale do Jequitinhonha, Rio São Francisco, Campo das Vertentes, Zona da Mata, Triângulo Mineiro e demais regiões do Estado para a pesquisa das produções inéditas dos artistas populares além de documentação visual e entrevistas.

O visitante terá a oportunidade de apreciar na exposição obras de grandes artistas populares como Adão Xavier dos Santos , Aneli Brandão, Antônio Ramos Ferreira , Carlos Roberto Barbosa, Cerâmica do Candeal, D’Ouro Preto Bordados , Demóstenes Dumont, Eduardo Ramon Lobato, Elias Layon, Estrelas do Sertão , Geraldo do Carmo Teixeira  , Gerson Silva, Icad , Iza Matos , Jeferson Fonseca , João, José Francisco, Juliana Julião, Leonardo Ricart , Lourdes Barroso, Maria Negreiro, Mestre Santos, Milton Marcolino, Naila Starling, Pedra Gomes Barbosa, Raimunda de Almeida Martins, Regina Santos, Rogério de Araújo Mendonça, Rômulo Silva, Rosana Pereira, Sávio Maia, Sebastiana, Sérgio Miguel de Souza, Vicentina Julião e, Virgínio Rios.

A mostra "A imaginação da Matéria de Minas", que tem entrada gratuita, fica em exposição até o dia 20 de abril.

Dia do Artesão

A comemoração do Dia Artesão foi uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Sede e da Secretaria de Estado de Cultura, tendo como apoiadores o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), Sebrae/MG, Centro de Artesanato Mineiro (CEART) e Fecomércio MG / Sesc Senac.

As atividades comemorativas do dia do Artesão realizadas anualmente no dia 19 de março tiveram início em 2004, no Palácio das Artes, e a partir de 2006 foram transferidas para a Galeria de Arte Gustavo Capanema, da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, onde permaneceu até 2011. A partir de 2012, essas comemorações alusivas ao Dia do Artesão passaram a ser realizadas no Centro de Arte Popular – Cemig. 

Centro de Arte Popular – Cemig

Espaço privilegiado de divulgação e apreciação do trabalho de artistas populares de todo o Estado de Minas Gerais, o acervo do museu conduz o visitante ao mundo do imaginário de diferentes artistas. Por meio de suas obras, as pessoas são conectadas às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio, brasileiro.

Em seus dois primeiros andares, o Centro de Arte Popular – Cemig abriga salas que retratam a arte popular mineira. Seu acervo é organizado por materiais, temas e cronologia, onde o visitante pode conferir esculturas em madeira e em cerâmica, telas, teares. Mídias, som e imagem tornam as exposições ainda mais dinâmicas e interativas, e ajudam na contextualização dos temas, mostrando ao visitante uma dimensão mais ampla e profunda do histórico cultural de cada região.

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