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Educação

16h25min - 25 de Outubro de 2011 Atualizado em 00h55min - 01 de Julho de 2013

Alunos recontam clássicos infantis e produzem “Contos de Fadas Modernos”

CARMO DO PARANAÍBA (25/10/11) - Os contos de fadas não são mais os mesmos na Escola Estadual Antônio Atanásio, no distrito de Quintinos, município de Carmo do Paranaíba. ‘Chapeuzinho Vermelho’ e ‘Branca de Neve’ foram alguns dos contos que foram modernizados pelos alunos do 6º ano do ensino fundamental da escola. O trabalho começou no início do ano. “Primeiro os alunos conheceram todos os contos de fadas, fizeram o reconto e, por fim, escreveram suas próprias histórias”, conta a professora de língua portuguesa Istela Pereira Caixeta Barcelos. Mas os pequenos escritores tinham de seguir algumas regras. “Os alunos poderiam escrever as histórias como quisessem, mas tinham que manter os personagens do texto original”, completa.

Os textos dos alunos foram publicados no livro ‘Contos de Fadas Modernos’. A publicação traz 27 histórias, além das biografias dos pequenos escritores. O estudante Luiz Fernando de Oliveira Coelho foi autor da história ‘Deu a louca na Branca de Neve’, texto no qual a princesa tinha três anões, ao invés de sete, e quem morre ao comer a maçã envenenada é a bruxa. Segundo o estudante, sua inspiração veio dos muitos livros que leu. “Gosto muito de ler e de ver televisão. Foram desses lugares que tirei minha inspiração”. Ainda de acordo com Luiz Fernando, a atividade serviu para treinar sua leitura e escrita.

Não foi só Luiz Fernando que deixou sua criatividade rolar solta. Seu colega Pedro Mathias de Oliveira Silvano escreveu uma história intitulada ‘Chapeuzinho Preto’. “Na minha história, a Chapeuzinho lutava karatê e entrou em um concurso para ganhar um prêmio e construir uma escola de karatê para a vovozinha. No final, ela venceu o lobo”.  O livro de contos modernos também traz textos sobre ‘O Argilóquio’, que seria um boneco igual o Pinóquio, mas feito de argila, e a ‘Chapeuzinho sem chapéu’, que teve seu chapéu roubado pelo lobo que trabalhava no sol e queria se proteger.

Para o lançamento do livro, a escola promoveu uma noite de autógrafos e uma apresentação teatral, que também teve como foco os contos de fadas modernizados. O texto foi escrito por uma professora da escola e teve como título ‘Chapeuzinho Pink’, que ao invés de levar doces para a vovó, leva um “Notebook”, e um lobo que ao invés de comer a vovó, abre uma lan house.

Os pais também participaram da festa. Eles apresentaram a peça “A bruxinha que era boa”. Segundo Istela, o projeto envolveu a participação de todos os alunos e de toda a comunidade escolar. “Neste teatro, o que mais chamou a atenção dos participantes foi a presença de alguns alunos tímidos e com um rendimento insatisfatório na leitura e escrita na sala de aula, mas que, no teatro, demonstraram suas habilidades e ajudaram muito”.

Além do livro, os estudantes, com o auxílio da professora de artes, também criaram maquetes, que hoje são utilizadas pelos alunos do 1º e 2º ano do ensino médio na contação de histórias. Segundo o diretor Paulo César Silvano, a ideia é expandir o projeto para os outros anos. “Na escola buscamos sempre trabalhar com o reconto. Nas turmas do 8º ano podemos trabalhar, por exemplo, com romances e no ensino médio trabalhar com as literaturas dos vestibulares”.

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