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Copa do Mundo

17h44min - 27 de Junho de 2014 Atualizado em 17h51min

Chilenos querem fazer história na Copa do Mundo e destacam a sede de vitória

Em entrevista coletiva, o técnico da seleção do Chile, Jorge Sampaoli, reforçou o desejo da equipe de avançar mais um capítulo no esporte

A seleção chilena sabe que será difícil vencer o Brasil no duelo por uma vaga nas quartas de final da Copa do Mundo, neste sábado (28/06), às 13h, no Mineirão. Em entrevista coletiva concedida à imprensa nesta sexta-feira (27/06), no estádio, o técnico do time, Jorge Sampaoli, demonstrou muito respeito à equipe comandada por Felipão, mas se mostrou seguro ao falar das chances de sua equipe.

“Vamos à procura de um lugar na história. Nessa procura houve uma grande espera. O Brasil já se encontrou, já fez história. Para nós, não importa o placar, e sim garantir mais um capítulo”, explicou o comandante.

Com oito participações na Copa do Mundo, o Chile é o quarto país sul-americano, ao lado do Paraguai, com maior experiência na competição. A melhor participação da equipe foi em 1962, quando o país sediou a competição máxima do futebol e terminou em terceiro lugar. Em 1996, 1974 e 1982, a equipe sequer passou da fase de grupos, mas na edição passada, a seleção chegou as oitavas de final, mas acabou sendo eliminada justamente pelo Brasil.

Para o confronto deste sábado, Jorge Sampaoli adotou a mesma postura de Felipão e decidiu manter o mistério da equipe que começará jogando amanhã. No treino desta sexta-feira, na Toca da Raposa II, a imprensa teve acesso há somente 15 minutos. O zagueiro Medel e o volante Vidal ficaram no departamento médico. “Se o jogo fosse hoje, Medel não estaria em campo. Ele teve uma distensão muscular, temos que aguardar”, comentou Sampaoli. O zagueiro teve um problema muscular na coxa esquerda e aguarda liberação da área médica. Os outros jogadores, no entanto, participaram do tradicional futvôlei e os goleiros treinaram separadamente.

Sampaoli disse também que não pedirá uma marcação individual no craque Neymar, mas lembrou da qualidade do atacante do Barcelona. “O Brasil tem um time direto. É uma equipe que joga com velocidade, tem bom ataque, uma boa defesa, um bom técnico e está fazendo um grande Mundial. Vamos marcar o Neymar de perto, mas não vai ser uma perseguição. Ele é um jogador de muita virtude, de reconhecimento em nível mundial. Estaremos presente para tentar neutralizá-lo”, explicou.

Torcida

Para o duelo de amanhã, são esperados cerca de 58 mil torcedores nas arquibancadas do Mineirão. Destes, quase 6 mil são chilenos, em um total de 19.720 estrangeiros. Os outros 38 mil torcedores são brasileiros. “Sabemos que o Brasil é o favorito deste Mundial, que supera qualquer time, ainda mais jogando em casa, com todo o estádio a favor, todo o país a favor. Mas vamos entrar com valentia e convicção”, finalizou Sampaoli.
 

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