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Cultura

16h08min - 14 de Abril de 2015 Atualizado em 16h21min

Cidade de Joaquina do Pompeu e de Padre Belchior é destaque no Museu Mineiro

300 anos de Pitangui são retratados através publicações, livros, revistas, jornais e documentos em exposição que poderá ser conferida pelo público até maio

Foi aberta na última sexta-feira (10/4), no Museu Mineiro, em Belo Horizonte, a exposição Pitanguy: 300 anos de história. As equipes do Arquivo Público Mineiro e da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa trabalharam com muita dedicação para encontrar em seus acervos, material sobre o tricentenário do município que foi a sétima vila criada no Estado. São 300 anos de muita história para contar através publicações, livros, revistas, jornais e documentos sobre Pitangui. 

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, disse, durante o evento, que a história de Pitangui foi e será importante para Minas Gerais. “Esta exposição é uma homenagem ao passado, o presente e futuro de Pitangui, cidade viva e dinâmica”, falou o secretário, destacando ainda, a participação histórica do município no cenário nacional. “A cidade de Pitangui tem muitas curiosidades para contar. Ela é a terra de Joaquina do Pompeu, que apoiou com recursos financeiros e materiais Dom Pedro I, no período em que ele enfrentou a resistência dos portugueses na Bahia e proclamou efetivamente a independência do Brasil”, lembrou Angelo Oswaldo.  

Quem também marcou presença na abertura da exposição, foi o deputado federa, Newton Júnior (PMDB), que destacou Pitangui como referência histórica do país. “A cidade de Pitangui sempre será fundamental para a história do nosso Estado e do Brasil”, salientou.

Segundo padre João Emílio Souza, a exposição serve como incentivo à cultura para o estado de Minas Gerais e também para o Brasil. Para ele, a contribuição de Pitangui foi fundamental para que o país desse o grito de liberdade. “O padre Belchior Pinheiro de Oliveira, vigário do município de Pitangui, estava de ao lado de Dom Pedro I às margens do rio Ipiranga e o ajudou a proclamar a independência do Brasil”, relatou padre João.

Representantes do Instituto Histórico de Pitangui também estiveram em Belo Horizonte e participaram da abertura da exposição.

O público poderá conferir a mostra Pitanguy: 300 anos de história até o dia 10 de maio na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro.

A exposição

Em consonância com a diretriz de democratização do acesso à cultura, os textos explicativos que integram a exposição estão disponíveis em braille. Também tem destaque na mostra os exemplares do menor jornal do mundo, “Vossa Senhoria”, que foi publicado em Pitangui entre 1952 e 1956.

Publicações, livros, documentos e jornais constituem o acervo que remonta a história oficial e as peculiaridades desse município de Minas. Incrementando esse conteúdo, está disponível para o público um totem para consulta do material que compõe a exposição.

Sobre Pitangui

Pitangui é a sétima vila do ouro do Estado de Minas Gerais, assim instituída em 1715. O vilarejo foi passagem de bandeirantes paulistas, chefiados por Bartolomeu Bueno da Siqueira, durante o ciclo do ouro. Em 1855, Pitangui adquire status de cidade. Atualmente, pertence à Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais e ao Circuito Verde – Trilha dos Bandeirantes.

Serviço:

Exposição Pitanguy: 300 anos de história      

Local: Museu Mineiro

Abertura para convidados: 10 de abril, 19h

Período de visitação: 11 de abril a 10 de maio

Horário: Às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h

Às quintas-feiras, das 12h às 21h

Aos sábados e domingos, das 12h às 19h

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