• Cruzeiro e Atlético marcam a reabertura do Mineirão

Momentos antes dos jogadores do Cruzeiro e do Atlético entrarem em campo, neste domingo (3), em partida válida pelo Campeonato Mineiro, o governador Antonio Anastasia, cortou fita simbólica no túnel de acesso ao gramado, marcando o retorno do futebol ao Mineirão. O clássico, um dos mais tradicionais do país, reuniu as duas torcidas e trouxe as famílias novamente ao Gigante da Pampulha.

“Congratulo com todos aqueles que contribuíram para essa obra e foram milhares de pessoas. O Mineirão é um sonho realizado e Belo Horizonte e Minas Gerais apresenta para o Brasil e para o mundo algo de padrão internacional. Agora vai caber a nós, torcedores mineiros e visitantes, cuidar desse patrimônio do povo com muito cuidado, com muita paz, torcendo com muita ênfase, mas em clima harmônico e de integração. Eu estou muito feliz. O estádio está lotado e, certamente, teremos uma bela partida e será a primeira de uma nova era do futebol de Minas Gerais”, afirmou o governador em entrevista pouco antes do jogo.

A banda da Polícia Militar de Minas Gerais tocou o Hino Nacional. Uma centena de crianças, com idade entre sete e doze anos, entrou em campo com camisetas brancas e a inscrição “Paz no Mineirão”. Nas arquibancadas, o clima era de festa e euforia.

O Mineirão foi fechado em junho de 2010 para reforma visando às copas das Confederações e do Mundo. Com a remodelação do estádio, os times passam a entrar juntos em um único túnel de acesso ao campo de jogo, atendendo a um dos requisitos da FIFA. O governador visitou também diversos locais do estádio antes da partida, dentre eles o centro de operações.

O clássico é um teste para o estádio totalmente remodelado e entregue à população no dia 21 de dezembro do ano passado, após 1.060 dias de obras. Com investimentos de R$ 665,8 milhões, sendo R$ 11,8 milhões do Governo de Minas e o restante do consórcio Minas Arena, empresa responsável pela obra e pela operação do estádio, a reforma foi feita em três etapas e cumpriu o cronograma de execução, com os custos e o tempo de obra ficando dentro do previsto.

O estádio vai abrigar nove partidas de torneios da FIFA: três da Copa das Confederações, incluindo uma semifinal, e seis da Copa do Mundo de 2014. Cerca de 3.000 operários trabalharam na reconstrução, durante a fase de pico.