18h50min - 26 de Outubro de 2013 Atualizado em 09h09min - 18 de Novembro de 2013
Diretora da revista britânica, Irene Mia, afirma que Estado é um exemplo, pois criou um ambiente propício à atração de investimentos privados e à inovação
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, foi um dos principais debatedores do seminário Brasil Summit 2013, realizado em São Paulo na quinta-feira (24) pela revista britânica The Economist. Ele apresentou para cerca de 300 empresários e investidores brasileiros e internacionais as ações e resultados alcançados pelo inovador modelo de gestão pública implantado no Estado desde 2003 e que foi ainda mais aprofundado pela atual administração estadual. Anastasia participou de um painel moderado pela diretora da equipe regional de analistas da The Economist Intelligence Unit para América Latina, Irene Mia, ao lado do presidente e idealizador do grupo TOTVS, Laércio Cosentino, e do cientista-chefe da IBM Brasil, Fábio Gandour.
O governador afirmou que o modelo de gestão implementado pelo governo mineiro tem por base a inovação constante, com o objetivo de apresentar cada vez mais aos cidadãos serviços públicos de qualidade. “Nós realizamos, ao longo dos últimos anos, um trabalho muito veemente no sentido de apresentar inovações em relação a uma boa gestão, partindo do princípio que uma gestão pública eficiente é um pressuposto para o desenvolvimento econômico e a inclusão social. Esse trabalho se desdobrou em diversas dimensões e em diversos enfoques, quer nas áreas de políticas públicas de natureza social, quer na infraestrutura, na ciência e tecnologia e, é claro, na atratividade de empresas”, afirmou.
Anastasia citou o trabalho que tem sido desenvolvido pelo Governo de Minas junto com o Massachusetts Institute of Technology (MIT). Minas Gerais é o primeiro Estado do mundo a utilizar a ferramenta de gestão denominada Product Space. “Trouxemos um produto inovador, o Product Space, e, com isso, estamos identificando toda a cadeia produtiva daquilo que é feito em Minas Gerais, quem produz, com qual conteúdo e para onde vai. Assim, nós vamos ter um planejamento de indução e de fomento do setor privado. Saberemos quais são as nossas necessidades, as nossas potencialidades e as oportunidades. O trabalho está sendo concluído e creio que será uma ferramenta extremamente inovadora, dentro de uma coexistência entre o setor público e privado”, explicou.
“Minas é um exemplo”, diz diretora da The Economist
Para a diretora da The Economist Intelligence Unit, Irene Mia, o modelo de gestão pública implementado e os resultados alcançados tem transformado Minas Gerais em um exemplo. “Minas Gerais tem sido um exemplo muito bom na atração de investimentos para o crescimento e em atrair esse interesse do setor privado. Isso é muito importante para se criar um ambiente propício à inovação. É justamente isso que é necessário, a inter-relação do setor público com o setor privado”, elogiou.
Em uma de suas intervenções, o cientista-chefe da IBM Brasil, Fábio Gandour, destacou como inovador as ações do Governo de Minas que levam infraestrutura e, consequentemente, desenvolvimento, para o chamado Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. “O Governo de Minas Gerais tomou uma decisão muito interessante de propiciar a expansão demográfica e levar o desenvolvimento para a região do entorno do Aeroporto de Confins”, destacou Gandour.
De acordo com o governador Antonio Anastasia, todas as mudanças implementadas em Minas Gerais nos últimos anos só tiveram sucesso por causa do planejamento. “O desenvolvimento necessita de planejamento. Quando eu falo no planejamento é em todos os segmentos, quer o planejamento urbano e, ao mesmo tempo, o planejamento nas outras políticas públicas”, explicou.
Anastasia lembrou que Minas Gerais tem 853 municípios, o maior número entre os estados brasileiros. Destes, segundo ele, 500 tem menos de 10 mil habitantes. “Se eu não levo a esses municípios oportunidades como escola de qualidade, asfalto para chegar lá, unidade de saúde, habitação, empregos, as pessoas vão migrar para as cidades maiores e para a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Evitar isso, só com planejamento. É preciso priorizar políticas públicas que sejam feitas na base territorial para evitar o desdobramento que leva ao colapso de diversos serviços como na mobilidade e na segurança pública”, concluiu o governador de Minas.
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