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06h00min - 09 de Dezembro de 2012 Atualizado em 09h34min - 30 de Junho de 2013

As notas máximas de Minas no estudo da The Economist

Ranking de competitividade do grupo inglês revela excelência do Estado em áreas como atração de investimentos, meio ambiente e apoio à pesquisa. Saiba porquê.

Estudo sobre competitividade dos estados brasileiros produzido e divulgado recentemente pelo grupo inglês Economist Intelligence Unit (EIU), da revista The Economist, e patrocinado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), aponta que Minas Gerais obteve avanços significativos em diversas áreas. Com 62,8 pontos, numa escala de zero a 100, o Estado conquistou o terceiro lugar no ranking da Competitividade dos Estados 2012, atrás apenas de São Paulo (77,1 pontos) e Rio de Janeiro (71,8).

O Estado alcançou nota máxima (100 pontos) em sete dos 25 indicadores analisados – dois deles relacionados à política e ao incentivo de investimentos estrangeiros. 

No primeiro caso, são analisados os esforços e a capacidade do Estado de atrair recursos do exterior. No segundo, são mensurados os benefícios fiscais e a ajuda financeira de órgãos estaduais.

De acordo com o  Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede),  Minas Gerais possui diversos diferenciais competitivos que têm atraído os investidores internacionais. O Estado desenvolveu estruturas de apoio e recepção a empreendedores, desburocratizou processos e, além disso, tem a preocupação de garantir ao investidor a confiabilidade no respeito aos contratos.

Tudo isso dentro de um cenário que sinaliza com a diminuição, ou mesmo o fim, da guerra fiscal entre os estados – o que favorece a atração de novos investimentos para o Brasil.

“A estrutura de atração de recursos de Minas Gerais vem sendo elogiada por seu profissionalismo”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, acrescentando que o  resultado reflete a prioridade que o Estado tem dado para a questão.

“Esta notícia representa para Minas Gerais um cartão de visitas para a atração de novos empreendimentos, uma vez que se trata de uma publicação especializada e respeitada pelas empresas estrangeiras”, afirma.

Ecossistemas e recursos naturais protegidos

Minas Gerais também ganhou nota máxima em dois indicadores relacionados ao meio ambiente. Um deles analisa as estratégias ambientais dos estados. A avaliação baseia-se na proteção de áreas importantes, considerando-se a qualidade do ar e da água, energia, uso da terra, biodiversidade e florestas.

Atualmente, o Estado possui 73 áreas de proteção integral – entre estações ecológicas, reservas biológicas, parques estaduais e monumentos naturais e refúgio da vida silvestre. Ao todo, o Estado mantém três milhões de hectares de áreas protegidas em 296 unidades de conservação.

“Ainda está sendo estudada a criação da maior unidade de proteção, com 500 mil hectares, próxima da divisa com a Bahia, conectando diversas unidades de conservação”, revela o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães. O posto de maior reserva do Estado, com 350 mil hectares, pertence à região do Vale do Mucuri, onde os recursos hídricos são preservados e o desmatamento combatido.

Também estão em andamento a recuperação das Bacias Hidrográficas do Rio das Velhas, Piracicaba, Mogi Guaçu e Pará – com aportes de R$ 2 bilhões para a restauração de biomas – Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, e o projeto que prevê a erradicação, até 2014, dos lixões. Em 2003, existiam 823 em todo o Estado. Hoje, eles somam 278.

“Além disso, conseguimos reduzir em mais de 50% a área de queimada. Aliás, contamos com a maior estrutura de prevenção e combate a incêndios do país”, conta o secretário.

O outro indicadorque mostra a excelência de Minas Gerais nesta área  leva em consideração a regularização ambiental. O Governo do Estado criou duas subsecretarias para tratar destetema.

“A iniciativa busca incentivar a regularização desde o pequeno produtor rural às grandes empresas”, pontua Adriano Magalhães. Como resultado, informa ele, de 2010 para 2012, a área desmatada no Estado passou de 70 mil para 20 mil hectares.

Incentivos à pesquisae ao ensino superior

O estudo divulgado pela The Economist também coloca Minas no topo do ranking entre os Estados no indicador relacionado a  incentivos e investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Uma das explicações para o bom desempenho do Estado nessa área está no orçamento superior a R$ 300 milhões que a  Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) destina ao financiamento de projetos, concessão de bolsas, intercâmbio de pesquisadores, divulgação científica, interação com empresas, dentre outras ações.

Em 2011, a Fapemig concedeu6 mil bolsas e apoiou  2.800 projetos de pesquisa, sem contar as parcerias firmadas com agências internacionais de pesquisa do Canadá, EUA, Inglaterra, França e Austrália e Alemanha. Atualmente, os recursos da instituição são 11 vezes maiores do que eram em 2003.

“Os resultados têm sido expressivos, como a vinda do escritório da Embraer para Minas Gerais, o único fora de São Paulo, e da Ericsson, que montou dois centros de pesquisa no Estado”, exemplifica o presidente da Fapemig, Mario Neto Borges, que destaca ainda parceria com a Cemig, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e a companhia Vale. Esta última está investindo R$ 42 milhões na realização depesquisas sobremineração e meio ambiente.

O estudoda The Economist destacou também o expressivo número de universitários graduados no Estado, em  instituições de ensino superior públicas e privadas, nos âmbitos municipal, estadual e federal.

De acordo com o Instituto Nacional da Educação Profissional (Inep), do Ministério da Educação, Minas Gerais possui atualmente 692.396 universitários matriculados em 355 instituições de ensino superior. Em 2005,  Estado tinha 311 instituições do gênero.

“Temos o compromisso com o Ensino Superior e com a ampliação da oferta de vagas no estado, em parceria com todas as universidades públicas”, destaca o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Narcio Rodrigues.

 

Comparação dos índices de Minas Gerais com a média nacional nas oito categorias,
que englobam os 25 indicadores, analisadas no estudo

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