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Educação

06h00min - 02 de Dezembro de 2012 Atualizado em 15h15min - 25 de Junho de 2013

Começa o processo licitatório da obra na Escola Estadual Barão do Rio Branco

Cinco empresas foram habilitadas no processo; a abertura das propostas que vai definir a vencedora deverá ser realizada nesta semana

Uma das escolas mais tradicionais de Belo Horizonte está prestes a ter suas obras de reforma e restauração iniciadas. Mais uma fase do processo de licitação da obra da Escola Estadual Barão do Rio Branco já foi cumprida. Cinco empresas foram consideradas habilitadas no processo e a abertura dos envelopes com a proposta de cada uma delas deverá ocorrer nesta semana. A empresa escolhida será responsável pela obra que vai revitalizar a escola e está orçada em R$ 6,8 milhões. As intervenções serão iniciadas assim que for assinado o contrato com a empresa vencedora.

Com recursos da Secretaria de Estado de Educação (SEE), a obra será administrada pelo Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais (Deop-MG), que está responsável pela licitação. O projeto contempla a reforma da parte elétrica, hidráulica e arquitetônica do prédio. Além disso, também foi incorporada ao trabalho a restauração das pinturas artísticas originais que foram encontradas nas paredes do hall de acesso principal e no auditório da escola durante o trabalho de prospecção.

De acordo com o subsecretário de Administração do Sistema Educacional, Leonardo Petrus, a obra na Barão do Rio Branco deverá ser iniciada ainda este ano. “O projeto de reforma da Barão foi feito com muito cuidado, por se tratar de uma escola tombada pelo patrimônio estadual. A licitação está ocorrendo normalmente e a obra terá ordem de início ainda este ano, logo que seja assinado o contrato”, afirma.

A obra na Escola Barão do Rio Branco será realizada nos moldes do que foi feito na Escola Estadual Pedro II, que foi totalmente restaurada e voltou a funcionar em 2010. Toda a proposta para a intervenção na rede física da instituição teve o acompanhamento do Instituto Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG).

Atendimento aos alunos

Desde o segundo semestre do ano letivo de 2011, a Escola Estadual Barão do Rio Branco está funcionando em um espaço cedido pelo Insituto de Educação de Minas Gerais. Os 1.300 alunos da Barão estão ocupando o segundo pavimento do prédio do instituto, onde funcionava a Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg). Para o atendimento desses estudantes, foram cedidas dez salas de aula para os alunos da Barão, além de espaço para cantina e sala de direção.

O prédio da Escola Estadual Barão do Rio Branco está localizado na avenida Getúlio Vargas, bairro Funcionários, região nobre de Belo Horizonte. O prédio ocupa uma área de aproximadamente 4600 m² e é composto por 17 salas de aula, biblioteca, laboratório de informática, sala de vídeo, cantina, refeitório e duas quadras.

História

A Escola Estadual Barão do Rio Branco foi o primeiro grupo escolar da capital mineira. Criado em 1906, o grupo tinha por objetivo acolher os filhos dos funcionários transferidos para a nova capital. Inicialmente, o estabelecimento foi instalado na avenida Liberdade - hoje, avenida João Pinheiro. Em 15 de julho de 1914, a instituição foi transferida para o prédio definitivo, na avenida Paraúna, atual Getúlio Vargas. No antigo endereço, foi instalada a Escola Estadual Afonso Pena. O atual prédio da Barão completará, em 2013, 100 anos de existência.

Obras prontas para começar

Outra escola tradicional de Belo Horizonte que passará por uma reforma geral e restauração é a Escola Estadual Pandiá Calógeras, no bairro Santo Agostinho. Os estudantes da Pandiá foram transferidos para um novo prédio, no bairro Lourdes, para que as obras pudessem ter início.

Orçada em mais de R$ 4 milhões, a obra será dividida em duas etapas. Na primeira, que está orçada em R$ 712.542,10, serão realizadas obras de recuperação e reforma do telhado da escola. Logo em seguida, serão executadas as obras de reforma geral e restauração que englobam pisos, troca de esquadrias de madeira e metal de janelas e portas, instalações elétricas, telefônicas e de cabeamento estruturado, além de instalação para proteção contra descarga elétrica (PDA), novas instalações hidrossanitárias, pinturas e coisas afins. A segunda etapa tem orçamento previsto de R$ 3.605.102,38.

Outra obra que está prestes a começar será realizada no espaço da Magistra, a Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, na Gameleira. Foi definida, na última sexta-feira, a empresa vencedora do processo licitatório para a construção de um auditório com capacidade para 610 pessoas. O novo empreendimento será construído em uma área de 5 mil m². A obra, que terá início neste mês de dezembro, vai demandar investimento de R$ 10,9 milhões e inclui ainda a construção de um estacionamento no entorno do auditório e salas de treinamento, que deverão ser destinadas a capacitações realizadas pela escola.

Outra tradicional escola da capital que passará por reforma é a Escola Estadual Governador Milton Campos, popularmente conhecida como Estadual Central, localizada no bairro Santo Antônio. No momento, o projeto que prevê uma reforma geral e restauração do anexo arquitetado por Oscar Niemeyer, encontra-se em fase final de orçamento no Deop. Também serão feitas intervenções menores no outro anexo da instituição. O orçamento com o valor da obra a ser executada está previsto para novembro. A escola é tombada pelo patrimônio municipal de Belo Horizonte.

Na Escola Estadual Barão de Macaúbas, no bairro Floresta, a obra foi licitada no valor de R$ 3.094.520,57 e as intervenções foram iniciadas em outubro. A escola, que também é tombada pelo patrimônio estadual, passará por reforma geral, que vai recuperar as características originais. O trabalho é coordenado pelo Deop e a previsão é que a obra seja entregue até o final de 2013.

“Desde o início da gestão, temos um olhar muito cuidadoso com essas escolas, pela importância que representam para o nosso patrimônio. Por isso comemoramos a realização dessas obras, algumas na fase inicial e outras em estágio avançado”, ressalta o subsecretário de Administração do Sistema Educacional, Leonardo Petrus.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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