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Saúde

16h49min - 26 de Novembro de 2010 Atualizado em 15h35min - 29 de Junho de 2013

Fhemig lança campanha para higienização das mãos e caderno de Protocolos Clínicos

A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais lança, nesta segunda-feira (29), às 15h, no auditório do Hospital Maria Amélia Lins, em Belo Horizonte, a campanha de higienização das mãos, que vai incentivar o uso de álcool gel de bolso para os trabalhadores da área assistencial. Durante o evento, será lançado também caderno de Protocolos Clínicos.

BELO HORIZONTE (26/11/10) - A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) lança nesta segunda-feira (29), às 15h, no auditório do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte, a campanha de higienização das mãos, que vai incentivar o uso de álcool gel de bolso para os trabalhadores da área assistencial. A expectativa da campanha é distribuir 10 mil folders com orientações de como higienizar as mãos corretamente em todas as 21 unidades da Rede Fhemig. Ao todo deverão ser entregues também 50 mil frascos de álcool gel.

Também serão afixados cartazes em pontos estratégicos dos hospitais da Fundação com objetivo de conscientizar profissionais e usuários a manter as mãos higienizadas. Além disso, todas as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) promovem ações educativas com distribuição de álcool gel e folders. Higienizar as mãos com água e sabão e uso constante de álcool gel é uma das medidas mais eficazes para reduzir os índices de infecção hospitalar.

De acordo com o presidente da Fhemig, Antônio Carlos de Barros Martins, a Fundação reforçou este ano o time das instituições que seguem as diretrizes da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS). As ações constituem-se em: “Uma Assistência Limpa é Uma Assistência Mais Segura”, que prevê ações relacionadas à melhoria da prática de higienização das mãos; a “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”, com o protocolo para aumentar o nível de segurança dos procedimentos cirúrgicos; e as medidas para o Enfretamento da Resistência Microbiana, com diretrizes para o uso racional dos antibióticos. 

A Política de Higienização de Mãos está em andamento na Rede desde 2006. Foram adquiridos cerca de três mil dispensadores de álcool gel e capacitados pelo menos 50% dos profissionais da assistência em 2007. No último ano, foi dado um segundo passo com a higienização de mãos na entrada do hospital. A ação vem sendo aplicada com sucesso no Instituto Raul Soares e Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte. “A intenção é que todas as unidades adotem a medida”, explica a coordenadora de Vigilância Hospitalar da Diretoria Assistencial, Adriana Carla Miranda Magalhães. 

Cirurgia Segura Salva Vidas 

O Hospital Cristiano Machado (HCM) é pioneiro na Rede Fhemig em adesão à Campanha “Cirurgia Segura Salva Vidas”, no início deste ano. Hoje, além do HCM, equipes dos hospitais Maria Amélia Lins, Alberto Cavalcanti, Maternidade Odete Valadares e Júlia Kubitschek testam a Lista de Verificação de Segurança. De acordo com estimativas, 1/3 das complicações pós-cirúrgicas são evitáveis quando a equipe assistencial segue um checklist - a Lista de Verificação para Segurança da Cirurgia, com 19 itens -, que tem como objetivo minimizar riscos nos procedimentos médicos.

Outra iniciativa em andamento é o uso adequado de antibióticos. Serão lançadas as diretrizes para uso de antibióticos de reserva terapêutica para que o paciente receba tratamento com o melhor desempenho e custo, comparado a outras terapias disponíveis no mercado. Foram também realizados 12 trabalhos da Rede Fhemig, que compartilham experiências de prescrição correta de antibióticos.

Avanços

Atualmente, a Fhemig ocupa importante papel na produção científica e em ações estratégicas de vigilância hospitalar no Estado de Minas Gerais. Este ano, a Fundação passou a integrar o hall de instituições que alimentam o banco de dados da Comunidade Científica Internacional de Controle da Infecção Hospitalar (INICC).

E os resultados práticos do trabalho da Vigilância Hospitalar estão na assistência. A Rede Fhemig atravessou a epidemia da Influenza A (H1N1) sem prejuízo para usuários e funcionários. Para atender esta clientela foram organizadas e treinadas as equipes das unidades de saúde e aeroportos que realizaram o transporte sanitário dos pacientes. Também foram criadas normas de segurança e o protocolo clínico de atendimento aos pacientes com suspeita e em tratamento da H1N1. 

Protocolos clínicos

Durante o evento será lançada também a segunda edição do caderno de Protocolos Clínicos da Fhemig. A edição, que foi revisada e ampliada, tem a função de orientar os profissionais da rede em relação ao atendimento realizado nos hospitais. 

O número de protocolos do volume passou de 23 para 25. Foram incluídos os temas “Triagem nutricional em adultos” e “Reabilitação e cuidado do idoso”. Eles são selecionados a partir das principais necessidades dos usuários da Rede Fhemig, baseadas nas doenças de maior impacto na população e no sistema de saúde. 

De acordo com o coordenador da Comissão Central de Protocolos Clínicos da Fhemig, Guilherme Freire Garcia, o caderno passou a ter um formato menor, quase de bolso, para que o profissional possa levá-lo consigo para consultar sempre que necessário. A comissão tem ainda o projeto, já em andamento, de virtualizar os protocolos clínicos, facilitando ainda mais o acesso dos profissionais às informações. 

“O uso dos protocolos é monitorado e relatórios são expedidos a cada três meses. É uma forma de acompanhar o atendimento dos hospitais e melhorar a assistência ao paciente” afirma Guilherme Garcia. 

Para o diretor Assistencial da Fhemig, Alcy Moreira dos Santos Pereira, os protocolos são diretrizes a serem seguidas pelos profissionais das unidades de saúde, que estabelecem claramente os critérios de diagnóstico, tratamento e mecanismos de controle para o acompanhamento e a verificação de resultados. Com esta base, ainda é possível racionalizar a prescrição e o fornecimento dos medicamentos adequadamente para cada caso. E ainda, garantir a ética profissional, a assistência segura e eficiente para o paciente e, também, segurança para o profissional.

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