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Saúde

16h11min - 14 de Outubro de 2015 Atualizado em 16h16min

Gestores de 104 municípios debatem implantação do SAMU Regional Centro

SES-MG reuniu os gestores municipais para esclarecer dúvidas e debater os próximos passos para a implantação do novo SAMU regionalizado

Marcus Ferreira
Debate foi conduzido pelo secretário de Saúde, Fausto Pereira dos Santos, pela coordenadora de Urgência e Emergência da SES-MG, Luciana Felisberto, e pelo presidente do CIAS, Fernando Pereira Neto
Debate foi conduzido pelo secretário de Saúde, Fausto Pereira dos Santos, pela coordenadora de Urgência e Emergência da SES-MG, Luciana Felisberto, e pelo presidente do CIAS, Fernando Pereira Neto

Gestores municipais dos 104 municípios que devem compor a rede do SAMU Regional Centro se reuniram, nesta quarta-feira (14/10), na Cidade Administrativa, para debater a implantação do serviço de forma regionalizada. O objetivo do encontro foi apresentar o desenho da macro da rede para todos os envolvidos na implantação e avançar no debate aos passos a serem dados, em conjunto com os municípios, para a efetiva implantação da rede.

O debate foi conduzido pelo secretário de Estado de Saúde, Fausto Pereira dos Santos, pela coordenadora de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde, Luciana Felisberto e pelo presidente do Consórcio Intermunicipal Aliança para Saúde (CIAS), Fernando Pereira Gomes Neto.

Durante a apresentação do projeto, a coordenadora de Urgência e Emergência da SES, Luciana Felisberto, falou sobre a importância da regionalização do serviço móvel de urgência na ampliação da cobertura à população. “O Ministério da Saúde não incentiva mais o SAMU municipal, porque ele não consegue dar a cobertura populacional que a gente precisa para o atendimento pré-hospitalar móvel que é desejado”, ressaltou a coordenadora.

Uma das principais dúvidas apresentadas pelos secretários municipais de saúde e profissionais da regulação foi com relação ao alinhamento do SAMU com os demais serviços de saúde, principalmente a rede hospitalar. “É nossa preocupação também na implantação do SAMU macrocentro as portas de entradas, as Unidades Básica de Saúde, os CAPs, tudo isso funcionando de forma integrada com o sistema de atendimento móvel de urgência. O monitoramento da rede está sendo feito junto com a Política Hospitalar para rever as portas de entrada”, explicou Luciana Felisberto.

Os gestores municipais aprovaram a principal alteração no projeto, que antes previa o início do serviço somente após a construção de uma central de regulação única regionalizada e agora prevê o início de funcionamento da rede com cinco centrais de regulação de SAMU municipais já existentes em Belo Horizonte, Betim, Contagem, Itabira e Sete Lagoas.

“Vamos buscar arranjos para podermos fazer esse processo andar de forma mais rápida não perdendo de vista onde queremos chegar, que é um arranjo macro. A ideia é que nesse momento transitório pudéssemos fazer uma articulação entre o que já existe dentro dos SAMUS municipais e a entrada ao lado e conjunta dos consórcios. O que estamos buscando fazer é simplificar ao máximo e sair daquela visão muito complexa de grandes centrais de regulação, podemos chegar lá no futuro, mas podemos dar passos mais imediatos para estender o SAMU para os mineiros que hoje não têm acesso ao serviço”, explicou o Secretário.  

Recentemente, a SES-MG recebeu mais 30 ambulâncias do Ministério da Saúde para a implantação do SAMU da Regional Centro. A nova rede, prevista para estar em pleno funcionamento no primeiro trimestre de 2016, vai beneficiar 6,5 milhões de habitantes dessa região.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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