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Copa do Mundo

11h37min - 09 de Julho de 2014 Atualizado em 11h50min

Minas fecha participação histórica na Copa com aprovação de turistas e profissionais

Mineirão recebeu, além da semifinal do Mundial, outras quatro partidas; estrutura foi elogiada pela imprensa estrangeira e os visitantes

Gil Leonardi/Imprensa MG
Onda verde e amarela tomou conta do Mineirão na partida contra a Alemanha pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2014, nesta terça-feira (08/07)
Onda verde e amarela tomou conta do Mineirão na partida contra a Alemanha pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2014, nesta terça-feira (08/07)

Elogiado por turistas, jogadores, ex-atletas e profissionais que trabalharam em Belo Horizonte durante toda a Copa do Mundo, o estado de Minas Gerais se despediu do Mundial nesta terça-feira (08/07), com um jogo histórico, apesar de triste para a seleção brasileira, que perdeu de 7 x 1 da Alemanha.

A torcida mineira deu uma aula de esportividade, respeitando a comemoração dos torcedores alemães, minoria ente os 58.141 espectadores no Mineirão na partida válida pelas semifinais do Mundial. Agora, o Brasil vai disputar o terceiro lugar da Copa no sábado (12/07), contra o perdedor de Argentina e Bélgica, que jogam nesta quarta-feira (09/07), em São Paulo. O vencedor disputa a decisão contra a Alemanha no domingo (13/07), no Rio de Janeiro.

A semifinal da Copa do Mundo foi a partida mais importante que Belo Horizonte recebeu nesta edição do Mundial. Outros quatro jogos tiveram lugar em Minas Gerais na primeira fase (Colômbia 3 x 0 Grécia, Bélgica 2 x 1 Argélia, Argentina 1 x 0 Irã e Costa Rica 0 x 0 Inglaterra), além do jogo entre Brasil e Chile, pelas oitavas de final.

Sempre com estádio lotado, com públicos superiores a 57 mil pessoas em cada partida, a capital mineira teve a honra de receber dois jogos da seleção brasileira, feito só repetido por Fortaleza. Além disso, sediou jogos de quatro campeões mundiais: Argentina, Inglaterra, Alemanha e o próprio Brasil. Isso sem falar de uma das sensações da Copa, a Costa Rica, e dos craques que atuaram no estádio da Pampulha, como Messi, Neymar, James Rodríguez, Hazard, Rooney e Muller, entre tantos outros.

Um dia muito especial

Antes do jogo de terça-feira, torcedores de várias partes do país fizeram um verdadeiro mar verde e amarelo na esplanada do Mineirão e nas ruas que dão acesso ao estádio. O clima era de confiança, mas também de respeito pelo forte futebol alemão. Dentro do estádio, os mineiros vibraram desde cedo, quando os portões foram abertos, e festejaram a confirmação da escalação do único belo-horizontino da equipe, o ex-atleticano Bernard.

Apesar da derrota, o dia foi muito especial para Belo Horizonte, que recebeu figuras ilustres do mundo da bola nesta terça-feira. Personalidades esportivas e ex-jogadores, como Juninho Paulista, campeão do mundo em 2002, Dunga, Edmundo, entre outros, assim como Arsène Wenger, técnico do Arsenal, da Inglaterra, e o sérvio Bora Milutinovic, treinador com vasto histórico em Copas do Mundo, estiveram no Mineirão.

 O sérvio Bora Milutinovic, com um histórico impressionante em Copas do Mundo, elogiou a estrutura do Mundial em Minas Gerais. “Basta ver a quantidade de pessoas que está aqui para acompanhar o jogo e o clima nas ruas. É fantástica a atmosfera. A cidade recebeu pessoas de todas as partes do mundo e em todos os lugares pelos quais passei achei tudo muito interessante”, disse. O sérvio participou de cinco edições do Mundial como treinador, comandando cinco seleções diferentes.

Segundo o Ministério do Turismo, a previsão era de que 160 mil estrangeiros passassem por Belo Horizonte até o fim da Copa do Mundo, dos quais 140 mil compraram ingressos para os jogos no Mineirão, segundo a Empresa Municipal de Turismo (Belotur). Com a “invasão estrangeira”, Belo Horizonte ganhou uma experiência cosmopolita inédita em sua história.

A Savassi foi o principal ponto de encontro dos torcedores na capital, seguida da FIFA Fan Fest, no Expominas. As festas na região centro-sul, porém, não se restringiram aos dias de jogos e se transformaram em um tipo de Carnaval fora de época.  

Com informações da Prefeitura de Belo Horizonte.

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