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09h05min - 25 de Novembro de 2013 Atualizado em 09h09min

Utramig comemora 48 anos com forte atuação no ensino profissionalizante

Fundação conta atualmente com 1.800 alunos em suas três unidades e oferece cursos para várias áreas do mercado de trabalho

Divulgação
A Utramig tem atualmente 1.800 alunos e oferece cursos técnicos, especialização e Licenciatura Plena
A Utramig tem atualmente 1.800 alunos e oferece cursos técnicos, especialização e Licenciatura Plena

A Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais (Utramig) comemora nesta segunda-feira (25) 48 anos de criação, com forte destaque para a sua atuação no ensino profissional. Com uma equipe de técnicos e docentes qualificados, a Utramig tem atualmente 1.800 alunos, distribuídos na sua sede em Belo Horizonte e em suas duas unidades em Vespasiano e Nova Lima.

Hoje são ofertados nove cursos técnicos – Análises Clínicas, Eletrônica, Enfermagem, Informática, Mecânica, Mecatrônica, Meio Ambiente, Segurança do Trabalho e Telecomunicações, além de um curso de especialização em Instrumentação Cirúrgica para quem já concluiu o técnico em Enfermagem. Há também o curso de Licenciatura Plena com quatro habilitações (Biologia, Física, Matemática e Química), três cursos de pós-graduação, e diversos cursos de qualificação, presenciais e à distância, elaborados sob demanda e in company.

Histórico

A fundação da Utramig aconteceu a partir da ideia da implantação de uma Universidade do Trabalho em Minas Gerais, em 1961. O então governador Magalhães Pinto criou um grupo de estudos para pesquisar o tema. O assunto chegou a ser analisado nacionalmente, mas não foi para frente. Em Minas, o projeto se concretizou com a lei 3.588, de 25 de novembro de 1965, que autorizou a criação da Universidade do Trabalho de Minas Gerais – Utramig. Em 1º de dezembro daquele ano, foram nomeados o reitor, professor Agnelo Corrêa Viana, e os membros do primeiro conselho diretor. Naquele momento, a Utramig passou a fazer parte da área social do Governo de Minas Gerais, participando da criação do Centro de Artesanato Mineiro, dos Centros de Formação de Mão de Obra do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor.

A primeira sede da Utramig foi à rua Joanésia, no bairro Serra. Pouco tempo depois, o então reitor Agnelo Corrêa Viana conseguiu junto ao governo federal recursos para a construção do edifício-sede. A Prefeitura de Belo Horizonte doou o terreno na avenida Afonso Pena, no bairro Cruzeiro, onde a Utramig funciona até hoje. Aprovado o projeto da sede, a construção do prédio se fez em alguns meses e, no final de 1971, a entidade já contava com patrimônio próprio. Em dezembro de 1972, para ajustar a Utramig às novas exigências do Conselho Federal de Educação, foi publicada a lei 6.069 que mudou a denominação para Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais, mas sem alterar a sigla “Utramig” que já era reconhecida por todo o país.

Dentre as vocações da Utramig, o ensino profissionalizante foi a atividade que mais se destacou nesses 48 anos de atuação, tanto na modalidade técnica quanto na de qualificação. Assim a Fundação adquiriu experiência no desenvolvimento de projetos em parceria com entidades públicas e privadas. Ao longo dos anos e com o aumento da procura de cursos profissionalizantes, a Utramig firmou parceria com os municípios de Vespasiano e Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, inaugurando duas novas unidades, em 2009 e 2010, respectivamente. Em 2011, com a reforma administrativa implantada no Estado, a Utramig passou a ser vinculada à Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete).

Educação Inclusiva

Pensando na capacitação e na inserção dos jovens portadores de necessidades especiais, em 2006 a Utramig criou o Sistema de Educação Inclusiva, um projeto de qualificação profissional, totalmente gratuito, que oferece aos alunos com necessidades especiais visuais e auditivas a oportunidade da inclusão no mundo digital. Os alunos com necessidades especiais visuais podem escolher entre os cursos de Dosvox ou Virtual Vision, programas que permitem a navegação por meio de áudio. Já os estudantes com necessidades especiais auditivas têm acesso ao curso de informática básica, com todas as aulas em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), viabilizando a inserção no mercado de trabalho. Atualmente a Fundação tem como presidente o professor José Murilo Resende. 

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