O governador Antonio Anastasia participou nesta quinta-feira (20/03), no Expominas, em Belo Horizonte, da abertura da II Conferência de Controle Externo, ao lado do presidente Tribunal de Contas da União (TCU), ministro João Augusto Ribeiro Nardes, e da presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCEMG), conselheira Adriene Barbosa de Faria Andrade. A novidade, neste ano, é a realização do 1º Fórum de Governança TCEMG/TCU paralelamente à Conferência.

O Fórum de Governança é o evento de capacitação do TCE em parceria com o Programa Diálogos Públicos do TCU voltado para prefeitos, presidentes de Câmaras Municipais, vereadores, gestores de órgãos, autarquias e fundações dos municípios e do Estado de Minas Gerais. O objetivo do evento é dialogar com o gestor sobre os desafios e oportunidades da Governança Pública atual. Os temas foram escolhidos entre os diversos que serão tratados nas oficinas e palestras voltadas para os servidores, mas sempre com o enfoque na gestão.

Escolha pelo desenvolvimento

Diante de um público de cerca de 4.500 pessoas, o governador Antonio Anastasia discursou sobre a governança no setor público. Ele elogiou a iniciativa do TCU em reunir os gestores para discutir o assunto. Para ele, a governança tem se tornado, cada dia mais, um tema que representa para os países a escolha entre o desenvolvimento e o não desenvolvimento.

“Fiquei satisfeito pela posição do TCU. Estou vendo aqui que o mantra, a obsessão que Minas Gerais, há mais de dez anos, fala e reitera, que é a necessidade de melhoria da gestão pública encontra cada vez mais eco, mais respaldo, em diversas instituições. E o Tribunal de Contas da União é a instituição chave para conduzir um processo de melhoria na nossa governança”, afirmou.

Na avaliação de Anastasia, hoje no Brasil, a governança é o tema mais importante. “É o tema que está que está em uma encruzilhada de nós decidirmos se o Brasil se torna um país desenvolvido ou se vamos continuar patinando nesse país em desenvolvimento e desenvolvido mesmo não fica”, completou.

Desburocratização e simplicidade

O governador de Minas destacou que um dos caminhos é a desburocratização. Para ele, o país deve tornar os processos, os meios, o mais simples possível. “Sabemos que a maioria dos gestores públicos é composta de gente honesta e trabalhadora. Mas, muitas vezes, essas pessoas não têm condições, até mesmo compreensão plena dos processos. E hoje, felizmente, temos meios eletrônicos que facilitam essa simplicidade. Então, temos que confiar nos gestores para que eles tenham, com base na simplicidade, condições de exercerem a boa governança”, disse.