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15h10min - 17 de Maio de 2013 Atualizado em 11h23m

Anastasia apresenta avanços alcançados por Minas nos últimos dez anos graças ao Choque de Gestão

Em palestra na Fiemg, governador destaca a expressiva melhoria dos indicadores econômicos e sociais do estado nas diversas áreas

Minas Gerais tem se destacado no cenário nacional, com uma gestão pública eficiente e inovadora, capaz de gerar resultados concretos para a melhoria da qualidade de vida da população. Nos últimos dez anos, foi praticamente universalizado o acesso a serviços básicos, como água tratada e energia elétrica, 98% dos 853 municípios estão ligados por rodovias pavimentadas, os investimentos do Governo de Minas aumentaram 310%, a desigualdade social diminui mais que a média nacional, a esperança de vida aumentou e a participação mineira na riqueza nacional cresceu de 8,6% para 9,3% do PIB brasileiro.

Esses resultados são parte dos números que o governador Antonio Anastasia apresentou nesta sexta-feira (17), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), com a palestra “Panorama da Economia Mineira”. É a primeira vez que os ganhos sociais e econômicos do Estado, registrados a partir de 2003 com o Choque de Gestão, foram apresentados ao público de maneira sistematizada. O evento integrou a programação dos 80 anos da Fiemg, comemorados em 2013.

De acordo com Antonio Anastasia, o objetivo do balanço dos últimos dez anos do Governo de Minas, iniciado na administração Aécio Neves, a partir de 2003, foi demonstrar a robustez das finanças do Estado e esclarecer a diferença do déficit zero em relação à dívida pública. Outra meta é demonstrar que, mesmo com uma grande concentração de recursos na esfera federal e o crescimento da dívida com a União, Minas conseguiu apresentar, nesses dez anos, indicadores e políticas sociais melhores que outros estados, como maior participação de Minas no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, aumento da renda do trabalhador e redução da pobreza. 

“Os números não são uma realização apenas do governo, mas uma realização de Minas, da sociedade mineira, dos empresários, das universidades, com o apoio dos municípios, com o apoio dos trabalhadores, acadêmicos, ou seja, todos os segmentos da sociedade, trabalhando em uníssono para demonstrar resultados que são expressivos”, disse.

Para o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, anfitrião da solenidade, o governador de Minas mostrou de maneira competente e didática o que está acontecendo em Minas Gerais. “Acho que são números que muitos ainda não conheciam, uma realidade que nós vivemos e que pode ser ainda melhor. Ele demonstrou que nós já crescemos muito, que o Estado tem se modificado e superado as dificuldades”, disse o empresário.

Confiança internacional

No encontro, que reuniu lideranças de entidades empresariais, além de diretores dos principais órgãos de imprensa que atuam no Estado, Antonio Anastasia abordou três grandes temas: as finanças estaduais, as políticas públicas e o desempenho econômico e social de Minas em relação ao Brasil. Ele apresentou o esforço do Governo de Minas nos últimos dez anos para equilibrar as finanças públicas e retomar a agenda de desenvolvimento. A partir do equilíbrio das contas pressuposto do Choque de Gestão, Minas Gerais se tornou modelo de administração pública recomendado pelo Banco Mundial e reconquistou a credibilidade junto a instituições financeiras no Brasil e no exterior.

A segunda geração do Choque de Gestão, o programa Estado para Resultados, adotado a partir de 2007, teve como foco os resultados das políticas públicas. Desde 2011, o Governo de Minas coloca em prática a terceira geração, conhecida como “Gestão para a Cidadania”, na qual são priorizados a transparência das ações e o novo modelo de governança pública com a participação cidadão, o Estado formado em Redes. Com essa política, Minas alcançou, no ano passado, dois rankings internacionais de boa governança, um da Agência Moody’s e outro da Agência Standard & Poor’s.

O governador de Minas reconheceu que o Estado ainda tem muitas dificuldades, mas com planejamento e dedicação é possível continuar avançando. “Claro que temos dificuldades graves a serem superadas. Mas o importante é percebermos uma trajetória e como estamos avançando. O importante é termos a noção que temos rumo e buscamos de fato um porto muito seguro. Então, as dificuldades que teremos vamos superá-las, sempre como muito planejamento, com muita dedicação, com muito esforço, trabalho e tenacidade, empreendedorismo, suor  e denodo, para, de fato, apresentarmos resultados nos próximos anos ainda mais auspiciosos quer aqueles apresentados neste instante”, disse.

Maior participação da indústria

A política de atração de investimentos, com geração de empregos de qualidade, é um dos principais objetivos do Governo de Minas. Para alcançar essa meta, o Estado criou mecanismos de indução ao desenvolvimento, gerando um ambiente propicio para os negócios e atraindo empreendimentos em vários segmentos.  Com isso, a participação do setor industrial no Produto Interno Bruto (PIB) mineiro cresceu 18%, enquanto na média nacional essa participação caiu 22%. Em 2002, a indústria mineira representava 28,6% do total da riqueza produzida no Estado, percentual que saltou para 33,6%, em 2010.

No PIB do agronegócio, a participação mineira, que era de 9%, em 2002, passou para 13,6%, no ano passado. O PIB per capita de Minas Gerais também apresentou evolução no período correspondente ao Choque de Gestão. Em 2002, a média por habitante era de R$ 6.904, pulando, em 2012, para R$ 17.932. Com isso, Minas ganhou três posições no ranking nacional, passando de 12º para 9º lugar entre os estados brasileiros.

Outra prioridade do Governo de Minas na área econômica é intensificar o processo de diversificação da economia mineira. Nos últimos dez anos, foi registrado aumento de 34% da participação de Minas nas exportações de produtos intensivos em tecnologia.

Minas Gerais também é destaque no mercado de trabalho. A região metropolitana de Belo Horizonte tem a menor taxa de desemprego da região Sudeste, além de registrar o segundo menor índice de desemprego entre os 27 estados brasileiros. Nos últimos dez anos, a renda média do trabalhador na RMBH cresceu 42%, desempenho melhor que a média de renda nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo. Já a taxa de desemprego despencou de 10,8%, em 2003, para 4,4%, no ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Menos desigualdade social

Com população estimada em 20 milhões de habitantes, distribuídas em 853 municípios, Minas Gerais é um estado heterogêneo. Mesmo assim, apresenta na área social resultados expressivos em relação a estados mais ricos ou menos populosos. A redução em 11,3% da desigualdade social em Minas, entre 2002 e 2011, foi maior do que a média nacional e da região Sudeste. Esse índice caiu de 0,559 para 0,496, no período.

A expectativa de vida para quem vive em Minas, 75,4 anos, é a maior entre os estados do Sudeste.  Por outro lado, a taxa de mortalidade infantil diminuiu 27%, entre 2002 e 2011, e a cobertura de pré-natal (com sete consultas ou mais) saltou de 48,8% para 69,1%, a maior entre os vizinhos da região.

Outra vertente importante deste projeto é o capital humano, ou seja, capacitar e estimular as pessoas a se prepararem para enfrentar os desafios do desenvolvimento. Em Minas, estão 14 instituições públicas de ensino superior, sendo que quatro delas estão entre as dez melhores do país.

O Estado lidera o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) dos anos iniciais do ensino infantil. A avaliação da rede estadual de ensino foi de 6.0 para os anos iniciais do ensino fundamental. Segundo o Ministério da Educação, esse índice é equivalente à média da educação em países desenvolvidos.

Outro número que demonstra a dimensão do grande alcance social do Choque de Gestão é o percentual de investimentos em saúde, segurança pública e educação, que, entre 2003 e 2012, cresceu 294%, 259% e 186%, respectivamente.

Na área de infraestrutura, os avanços também são vigorosos. Em 10 anos, a cobertura de rodovias com asfalto no Estado representou 50% de toda pavimentação feita em 50 anos. Em 2003, 76% dos 853 municípios tinham acesso pavimentado. Este percentual saltou para 98%, em 2012. Hoje, todas as cidades mineiras contam com sinal de telefonia celular e 97,9% da população tem acesso à água tratada. 

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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