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18h28min - 12 de Junho de 2013 Atualizado em 11h23m

Corpo de Bombeiros recebe novas viaturas e equipamentos para atender à população

Dos investimentos totais de R$ 36,5 milhões que servirão para melhorar a estrutura da corporação, 75% são advindos da taxa de incêndio

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) conta agora com novas viaturas e equipamentos para o atendimento da população. O governador Antonio Anastasia entregou, nesta quarta-feira (12), em Belo Horizonte, 88 viaturas para o trabalho da corporação em todo o Estado. Estão sendo investidos R$ 36,5 milhões, sendo que, somente em veículos, que já vêm equipados, são cerca de R$ 13 milhões.

Em seu pronunciamento, o governador Anastasia destacou as principais conquistas obtidas pela corporação nos últimos anos e a necessidade de mais investimentos. “Sabemos que há a necessidade de mais e, por isso, temos a necessidade de aplicar e aplicar bem. O Corpo de Bombeiros é um organismo imprescindível. Nós conseguimos, ao longo desses últimos anos, 2003 para cá, avançar em termos de infraestrutura, melhoria das questões do efetivo, que é sempre uma demanda”, afirmou. 

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Sílvio Antônio de Melo, também destacou os investimentos realizados pelo Governo de Minas na área de segurança pública  e permitiram avanços da corporação como aumento do efetivo, diminuição da idade média da frota de veículos, melhoria salarial e dos equipamentos de trabalho dos bombeiros militares.

“O Governo de Minas, em um ranking divulgado pelo Ministério da Justiça, é o que mais investe em Segurança Pública entre os 27 estados da Federação, cerca de 3,6% das suas despesas. Nos últimos dez anos, o Corpo de Bombeiros também tem atravessado um período de modernização, de melhoria das condições de trabalho dos nossos bombeiros militares, com equipamentos modernos, tecnologia de informação e comunicação”, frisou.

Aquisições

Das 88 novas viaturas, 57 são unidades de resgate. Trata-se de veículo Fiat Ducato equipado com desfibrilador, maca, prancha rígida e aparelho de oxigênio. Cada viatura custa cerca de R$ 134 mil.

Também foram entregues sete autobomba salvamento – caminhões usados para combate a incêndios urbano e florestal, pequenos salvamentos, acidentes, quedas e afogamentos. Com capacidade para 1,5 mil litros de água, cada veiculo custa R$ 267 mil.

Os bombeiros receberam ainda 22 Auto Comando de Área. Caminhonetes Mitsubishi, para transporte de guarnições e que custam cerca de R$ 129 mil cada. A frota inclui ainda carretas equipadas para montar posto de comando em locais e situações extremas como. Conta com sala de reuniões, ambulatório médico, equipamentos de informática. Cada uma custa cerca de R$ 278 mil.

A frota do Corpo de Bombeiros tem 1.065 viaturas (idade média de 7 anos) a maior parte adquirida com recursos da Taxa de Incêndio, dois helicópteros e um avião Cessna.

Mais equipamentos

Também foram entregues milhares de equipamentos para o trabalho operacional. São materiais para atendimentos de urgência e emergência, combate a incêndios urbanos e florestais, mergulho e salvamento terrestre como desfibriladores, capacetes, bombas costais e equipamentos de mergulho e conjuntos de combate a incêndio, entre outros. Na aquisição desses equipamentos foram investidos R$ 20,2 milhões, para 2.100 mil conjuntos de proteção individual. Para materiais de informática, tecnologia e comunicação são mais R$ 3,3 milhões.

Dos R$ 36,5 milhões destinados para o trabalho do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, R$ 27 milhões (75%) são da Taxa de Incêndio. O restante é fruto de parceria com a Infraero, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ou recursos da Secretaria Nacional de Segurança Pública.  Serão contemplados os batalhões de Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora, Uberlândia, Governador Valadares, Montes Claros, Uberaba e Varginha.

Livro

Durante o evento, também lançado o livro Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais: 100 anos de História e Reflexão, que traz uma narrativa sobre a criação de Belo Horizonte contextualizando as primeiras ocorrências, as vulnerabilidades encontradas e a necessidade de aparelhar a cidade e o Estado com o serviço de proteção à vida e aos bens. 

A publicação aborda também as desvinculações e vinculações ao longo da história da Força Pública, a expansão da capital mineira e relata os grandes incêndios e sinistros em geral que vitimaram pessoas e destruíram bens. Os capítulos finais mostram a moderna roupagem da Corporação e seus aparatos e os riscos atuais a serem protegidos. Conta ainda a história dos homens e mulheres que integram seu efetivo, verdadeiros heróis anônimos.

O livro foi escrito por uma equipe de bombeiros militares. Foram impressos sete mil exemplares para serem distribuídos aos servidores da Corporação, órgãos governamentais, forças militares de Minas e de outros Estados e entidades afins.

Veja, abaixo, os equipamentos e viaturas que passam a integrar a estrutura do Corpo de Bombeiros de Minas:

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