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13h18min - 23 de Setembro de 2013 Atualizado em 11h23m

Minas Gerais sedia encontro de empresários brasileiros e japoneses

Governador Anastasia participou nesta segunda-feira, em Belo Horizonte, da abertura da 16ª Reunião do Comitê de Cooperação Econômica Brasil - Japão

A retomada dos investimentos japoneses no Brasil é o grande foco da 16ª Reunião do Comitê de Cooperação Econômica Brasil - Japão, evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sistema Fiemg e a Federação das Organizações Econômicas do Japão (Nippon Keidanren). Realizado pela primeira vez em Minas Gerais, o encontro tem o objetivo de discutir relações econômicas e possibilidades de negócios entre os dois países e debater novos modelos de cooperação em terceiros mercados, como China e África.

A reunião do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão em Belo Horizonte está inserida no projeto do Governo do Estado de internacionalização de Minas, que inclui a atração de eventos para suas cidades, reforçando as potencialidades do turismo de negócios. Na semana passada, a capital mineira sediou a reunião anual da Organização Internacional do Café, o único encontro fora da sede da OIC, em Londres.

O Japão, segundo a CNI, ocupa a sexta posição no ranking dos maiores investidores diretos no Brasil. No primeiro semestre, as empresas japonesas investiram cerca de US$ 1,6 bilhão no Brasil, valor superior aos US$ 1,5 bilhão registrados no ano passado.

Durante a solenidade de abertura, nesta segunda-feira (23), o governador Antonio Anastasia lembrou da histórica parceria econômica entre Japão e Minas Gerais, iniciada na década de 1950, com a instalação da siderurgia no Vale do Aço. Segundo o governador, com a retomada do crescimento da economia japonesa, após décadas de retração, o encontro serve de oportunidade para a realização de novos negócios. Anastasia lembrou ainda que, nos últimos anos, Minas atraiu grandes investimentos japoneses, como a fábrica da Sumitono, em Jeceaba (Região Central), e a planta industrial da Panasonic, em Extrema (Sul de Minas). 

“Nas décadas de 1950 e 1970, houve um investimento expressivo no Brasil, inclusive em Minas Gerais. Depois, o Japão teve uma grande queda do seu índice de crescimento econômico e está, neste exato momento, retomando seu desenvolvimento econômico. Então, cada vez mais, temos a possibilidade de estreitar as relações. Ainda com o crescimento econômico japonês não tendo sido tão sólido nas décadas passadas, tivemos em Minas investimentos importantes, como a inauguração da grande fábrica da Sumitomo, em Jeceaba, e a da Panasonic, em Extrema. É claro que outras negociações com o Japão estão em curso e a realização deste evento permitirá a identificação de novas oportunidades de negócios”, afirmou Anastasia.    

Desde 1974, a CNI e a japonesa Nippon Keidanren mantêm parceria com o objetivo de estimular o intercâmbio comercial entre os dois países, o fluxo bilateral de investimentos e o relacionamento entre empresas.

Na avaliação do presidente da CNI, Robson Andrade, as relações econômicas e comerciais entre Brasil e o Japão continuam sólidas, mas estão aquém de seu potencial. Em 2012, segundo o empresário, a corrente de comércio entre os dois países atingiu US$ 15 bilhões, queda de 10% em relação a 2011. O dirigente disse que é preciso buscar inspiração no passado para enfrentar os desafios do futuro e propôs à delegação japonesa atenção especial em duas áreas estratégias, como infraestrutura e energia.

“Estou certo de que este encontro abrirá caminhos para que possamos aperfeiçoar os mecanismos de cooperação entre dois países, além de aumentar a corrente de comércio e os investimentos recíprocos”, afirmou.

Também participaram da solenidade de abertura, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte, Custódio Mattos, representado o prefeito Marcio Lacerda, o secretário de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho, o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, os presidentes do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, José de Freitas Mascarenhas (pela CNI) e Masami Iijima (pela Keidanren), o embaixador do Brasil em Tóquio, André Corrêa do Lago e o embaixador do Japão em Brasília, Akira Miwa.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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