Minas por Região

Pronunciamento

22h01min - 13 de Julho de 2015 Atualizado em 14h55m

Pronunciamento do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel durante o anúncio de retomada de obras no Estado

Retomada de Obras - Palácio Tiradentes - 13/7/2015

Quando nós fazemos aqui uma singela solenidade para anunciar o reinício de obras que estavam paralisadas, o que queremos, em primeiro lugar, é dar transparência à gestão pública, para que o cidadão e a cidadã de Minas Gerais saiba exatamente o que acontece, o que está acontecendo e o que vai acontecer no Estado.

Temos o levantamento preciso que foi mostrado aqui pelo secretário (de Obras) Murilo Valadares, que são 772 obras paralisadas no Estado. Não vou discutir o motivo, isso está no diagnóstico que foi feito nos primeiros meses de governo, está na internet. Esta é a listagem das obras, sem considerar os trechos de conserva e manutenção, porque aí iria para mais de mil obras. O dado é esse. Eu costumo dizer que governo é para resolver problemas. Não é para criar problemas. Não é para levar problemas para a Assembleia Legislativa, para o governo federal, para botar problema no colo dos prefeitos. Aí não vale a pena, não funciona. Achou o problema, identificou, diagnosticou, acha uma solução e vamos caminhar.

Obra parada é ruim para todo mundo. É ruim para o prefeito, para o governo, e ruim principalmente para o cidadão e a cidadã. Temos de resolver. E como é que resolve? Retomando a obra. Não tem dinheiro, estamos com déficit, mas isso não significa manter o problema do jeito que está. Vamos começar a resolver.

Não dá para retomar as 700 e tantas obras de uma vez só. Vamos listar as prioritárias e começar aquelas mais necessárias, mais importantes, mais impactantes, ou aquelas que, a juízo do governo e dos contratados, correm o risco de perda do serviço se não forem retomadas imediatamente.

Essa é a primeira coisa: é dar transparência, é fazer as coisas com clareza, com simplicidade, ter humildade para reconhecer os nossos limites, as nossas limitações, aquilo que a gente dá conta e aquilo que a gente não dá, e dizer isso com clareza, porque é assim que se governa e é assim que as pessoas se tornam parceiras do ato de governar.

A segunda coisa, não menos importante, é reafirmar nosso compromisso com o Estado. Herdamos um conjunto de obras que não foram aquelas que teríamos escolhido ou determinado no nosso modelo de governo. O nosso modelo de governo está começando a ser posto em prática agora. Nós estamos fazendo em todo o Estado os Fóruns Regionais de Governo. Até agosto, instalaremos todos os 17 fóruns.

O que é o Fórum Regional de Governo? Ele não é um departamento, uma secretaria nova, não é nada disso. É apenas um local, uma reunião, um espaço de discussão onde a região se faz presente através das suas lideranças empresariais, de trabalhadores, sociais, políticas, religiosas, enfim, a sociedade civil se faz presente, se encontra com os órgãos do governo do Estado e com os órgãos do governo federal que nós mobilizamos também, além das prefeituras. E, nesse espaço, você discute quais são as prioridades, as necessidades, os problemas, as urgências, as demandas de cada região. A partir daí, vamos estabelecer os planos de trabalho que vão ser monitorados permanentemente por esse conjunto de pessoas para podermos executar uma política pública que atenda essencialmente aquilo que cada região do Estado quer. Esse é o nosso modelo de fazer Minas funcionar.

Bom, mas nós herdamos um conjunto de obras que estão aí. Temos de dar conta delas. Elas foram paralisadas no ano passado por dificuldades financeiras, seja lá quais forem, que o governo passado teve. Nós temos de resolver. Volto a dizer: governo é para resolver problemas.

Não é fácil, não tem nada fácil nesse mundo. Nós vamos continuar as obras que começaram e foram paralisadas. Encerrá-las e entrega-las ao povo de Minas Gerais. E vamos fazer, com toda certeza, um novo conjunto de intervenções, esse sim, surgido da consulta ampla, democrática, profunda e sincera de cada região do Estado.

Estou convencido de que essa é a melhor forma de conduzir Minas Gerais. Com simplicidade, humildade, ouvindo as pessoas, indo nos lugares, dando condições ao cidadão e cidadã e, a partir daí, compartilhando com o cidadão também os problemas do governo. Se nós não temos dinheiro para fazer tudo, então vamos chamar a população para ela definir o que é mais importante, o que é prioritário, o que deve ser feito primeiro: se é a ponte, se é o hospital, se é o posto policial. Fazendo dessa forma, toda a sociedade se envolve na atividade de governar. E governo realiza aquilo que nós queremos: construir uma Minas Gerais de todos.

Então, é com alegria que eu registro hoje e faço esse ato simbólico de disparar as ordens civis, mas é também com muita esperança de que esse é um passo, é só o primeiro de muitos outros que nós vamos dar para transformar Minas Gerais naquilo que nós queremos: um Estado onde vamos ter segurança, desenvolvimento econômico, infraestrutura e, acima de tudo, participação popular e democracia para governar o Estado.

Que seja assim, que Deus nos ilumine, boa tarde de trabalho para vocês. 

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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