16h47min - 06 de Novembro de 2013 Atualizado em 16h47min
Criação de Cláudio Venturini e Márcio Borges, canção “Eu sou BH” fala da paixão e do prazer que o futebol proporciona ao torcedor mineiro
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Duas grandes paixões nacionais, futebol e música, se uniram na criação de Cláudio Venturini e Márcio Borges para celebrar a capital mineira e sua relação com o esportel. “Eu Sou BH” fala da paixão e do prazer que o esporte proporciona ao mineiro. Apresentada na cerimônia de anúncio dos Embaixadores de Belo Horizonte pela banda 14 Bis na manhã desta quarta-feira (6), no Mineirão, a música já estava no campo das ideias de Venturini desde o show que fez durante a Copa da Confederações, em junho de 2013. “Lá fomos convidados a escrever uma canção para ser a música de Belo Horizonte na Copa do Mundo,” lembra o músico.
O compositor conta que a ideia era fazer algo bem vibrante e para cima. Ele convidou o poeta Márcio Borges para fazer a letra da canção que, para ele, teria de ser a música de BH para o evento esportivo. “Depois que fiz a música, pensei imediatamente no Márcio Borges para fazer a letra. Ele é um cara que escreve como ninguém para Belo Horizonte e para Minas. Entende o povo mineiro. Ele que escreveu a frase que é identidade do povo daqui, ‘sou do mundo, sou Minas Gerais´”, justifica. A letra da canção exalta os três times da capital e cita as arenas da cidade, o Independência e o Mineirão.
Venturini diz que foi fácil fazer a canção, já que o futebol está muito presente na vida dele desde a infância. "A primeira vez que fui ao Mineirão eu era criança, meu pai era torcedor do América e foi num jogo entre o Coelho e o Cruzeiro. Lá me apaixonei pelo time celeste. Depois pude assistir a um jogo entre a Raposa e o Santos de Pelé. Na hora nem olhei para o rei do futebol e fiquei babando nas jogadas de Dirceu Lopes e Tostão", conta o cantor, acrescentando que ele e Lô Borges, compositor também cruzeirense, brincaram que a canção “O Trem Azul” foi feita para o time.
Jogador de pelada duas vezes por semana, Venturini conta que sempre participa de jogos beneficentes com artistas e ex-jogadores e, numa dessas oportunidades, já jogou com os Embaixadores de Belo Horizonte Dadá Maravilha, Nelinho, Paulo Isidoro e Éder Aleixo. Um outro jogo que ele recorda com carinho foi disputado na Toca da Raposa, cujo técnico era Milton Nascimento, embaixador do time celeste.
Letra
EU SOU BH
Vem cá
Seleção
Jogar
Com a multidão
Eu sou BH
Tem gol
A gente é pé quente
Tem sorte
Vem ganhar com a gente
Vencer e gostar
Aqui é Coelho, Galo e Cruzeiro
A voz do Horto e do Mineirão
Coração
Do povo hospitaleiro
Seleção
Venha o mundo inteiro
Curtir BH
Tem mais
Festa toda hora
Aqui
Ninguém fica de fora
Feliz quem chegar
Eu sou
Horizonte lindo
Eu sou
Fã do jogo limpo
Eu sou BH
Cidade abre-alas das montanhas
Lugar de bem viver, criar raiz
Seu juiz
Use seu apito
Aqui
Ninguém ganha no grito
Sou mais
Sou Minas Gerais
Sou mais
Sou Minas Gerais
Sou mais
Sou Minas Gerais!
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