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CABEÇA:

O preço do pãozinho francês aumentou e ele começa a faltar na mesa do brasileiro. A Argentina, que fornece 80 por cento do trigo que consumimos, está mudando sua filosofia econômica: o governo quer exportar a farinha para criar empregos nos moinhos e indústrias e está criando restrições à venda do produto in natura. Para diminuir a dependência brasileira e garantir uma futura auto-suficiência na produção de trigo é que o governo mineiro criou o Contrigo – Programa de Desenvolvimento da competitividade da cadeia do trigo em Minas Gerais. O primeiro passo será dado amanhã, quando a Secretaria Estadual de Agricultura apresenta à Câmara Setorial do Trigo no Ministério da Agricultura, em Brasília, a proposta de criação do pólo de produção de trigo no Brasil Central, região que, segundo o coordenador do Contrigo, Lindomar Antonio Lopes, tem grande potencial de produção.

SONORA:

Lindomar Antonio Lopes

C: “Minas Gerais e o Brasil Central é uma região...”

T: “...para o nosso produtor.”

OFF:

Alguns problemas impedem o programa de deslanchar tais como a falta de informação dos produtores mineiros sobre a cultura do trigo ou a oferta privilegiada de opções concorrentes como soja, milho ou feijão, comercialização ou armazenamento, que podem ser equacionados com um programa que estimule a atividade, garante Lindomar Lopes.

SONORA:

Lindomar Antonio Lopes

C: “Nòs temos tudo para deslanchar...”

T: “...atividade.”

ASSINATURA:

Agência Minas/repórter Magaly Reinaldo

Tempo: 2’59’’