O vice-governador Alberto Pinto Coelho abriu, nesta quarta-feira (27), no Expominas, em Belo Horizonte, o Minascon / Feira Construir Minas 2012 – 9º Encontro Unificado da Cadeia Produtiva da Indústria da Construção. A palestra de abertura foi proferida pelo economista e ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega.

O Minascon, que será realizado até o dia 30 de junho, é o maior evento do Estado ligado às áreas da construção civil e pesada. Estão programados seminários, concursos e uma feira que exibirá os principais lançamentos do setor em produtos, tecnologia, equipamentos e serviços.

Em seu pronunciamento, Alberto Pinto Coelho disse que, ao longo do tempo, a construção civil tem sido uma espécie de termômetro da economia brasileira, em períodos de retração ou de expansão. Segundo o vice-governador, atualmente o setor comparece como fator de amortecimento da crise mundial e também como locomotiva de crescimento do país.

O vice-governador lembrou que Minas Gerais adota um modelo de governança descentralizado e aberto à participação da sociedade civil, denominado gestão para a cidadania. Esse modelo tem merecido reiteradas aprovações e reconhecimento de organismos internacionais, como o Banco Mundial.

“Na última década, nosso Estado é considerado como referência de gestão governamental moderna e participativa. Quero reafirmar nossa estreita aliança com a livre iniciativa. Destaco nesse campo, a parceria constante do governo com a indústria da construção civil, em programas como o ProMG e o ProAcesso”, afirmou.

O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Júnior, destacou a importância em se valorizar a cadeia produtiva da construção. “Graças ao que o setor alcançou  e produziu ao longo dos últimos anos, hoje podemos competir com igualdade, com qualidade e com inovação”, ressaltou o presidente da Fiemg.

Construção em Minas

No período de 2004 a 2011, o setor iniciou um ciclo virtuoso de expansão das atividades ligadas à construção no Estado, que registrou uma taxa média anual de crescimento de cerca de 6%, acima da média nacional, representando cerca de 20% do PIB da indústria mineira.