A partir desta segunda-feira (24) até sexta-feira (28), mais de 400 mil estudantes do ensino fundamental de todo o Estado fazem as provas do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa), uma iniciativa do Governo de Minas que identifica os níveis de aprendizagem em relação à leitura, escrita, interpretação e capacidade de síntese. Além dos estudantes da rede estadual de ensino, fazem os exames também os alunos das redes municipais de 851 municípios mineiros.   

O Proalfa é realizado com estudantes do 3º ano do ensino fundamental — fim do ciclo de alfabetização. A última edição do teste, feita em 2011, mostrou que 88,9% dos alunos desse ano de escolaridade estão no nível recomendável, ou seja, sabem ler e interpretar textos até os oito anos. De forma amostral, os anos dos 2º e 4º anos também fazem os exames.

A superintendente de Avaliação Educacional, Maria Inês Barroso Simões, destaca a importância de um ambiente tranquilo para a aplicação dos testes. “O diretor, como coordenador do processo, deve propiciar um clima favorável para que os alunos possam fazer o teste com calma para que o resultado esteja o mais próximo possível da realidade da escola”, observa.

O caderno de provas é composto por 39 questões e os estudantes têm cerca de duas horas para fazer a avaliação.  Os itens que compõem a avaliação são elaborados por especialistas em alfabetização do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na criação das provas, eles utilizam como referência a matriz curricular dos anos avaliados. Após a elaboração, os itens são pré-testados e validados. Aqueles considerados adequados são selecionados para compor o teste.

Distribuição dos cadernos de prova

Os cadernos foram impressos dois meses antes da aplicação das provas e enviados para as 47 Superintendências Regionais de Ensino, que são as responsáveis pela distribuição para as escolas. As instituições são orientadas a guardar o material em local seguro, com acesso restrito ao diretor ou à pessoa por ele autorizada. Para este ano, foram impressas, aproximadamente, 500 mil provas.

Os pacotes de testes são distribuídos lacrados e só podem ser abertos dentro da sala de aula, no momento da aplicação. Após a realização da prova, o professor deve lacrar o pacote novamente, ainda dentro da sala e entregá-lo ao diretor. Os testes devem ser enviados às Superintendências, que são responsáveis por conferir e armazenar o material até que a empresa contratada pela SEE o recolha.

Capacitação dos educadores

Para que a aplicação dos testes aconteça da melhor maneira possível, servidores da Superintendência de Avaliação Educacional, da Secretaria de Estado de Educação, capacitaram técnicos das 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs). Esses técnicos foram os responsáveis por capacitar os diretores das escolas de sua jurisdição.

Durante a capacitação, os diretores de escolas tiveram contato com o manual de orientações do Proalfa, documento que traz todas as orientações para aplicação do teste. “É importante que o diretor, como coordenador do processo de aplicação em sua escola siga o manual para padronizar a aplicação do Proalfa”, ressalta a Superintendente de Avaliação Educacional, Maria Inês Barroso Simões.