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Cultura

18h59min - 22 de Janeiro de 2010 Atualizado em 22h34min - 29 de Junho de 2013

Ano de 2009 foi de grandes espetáculos para Corpos Artísticos da Fundação Clóvis Salgado

BELO HORIZONTE (22/01/10) - Os projetos Concerto no Parque, Domingo no Palácio e as apresentações no Grande Teatro do Palácio das Artes, promovidos pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), foram prestigiados por 62 mil pessoas através dos Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico e Companhia de Dança Palácio das Artes) em belíssimos espetáculos, gratuitos ou a preços populares, apresentados durante o ano de 2009.

O ano que passou foi de muita festa e estreia. O Coral Lírico comemorou 30 anos, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais participou da inédita ópera do compositor Heitor Villa-Lobos, Menina das Nuvens e a Cia de Dança Palácio das Artes fez a estreia do espetáculo, 22 segredos. Os Corpos Artísticos ainda se apresentaram juntos no espetáculo Choros, de Villa-Lobos homenagem da FCS aos 50 anos de morte deste inesquecível compositor brasileiro.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Fundada em 1977, é considerada uma das mais importantes do País. O grupo interpreta um repertório que compreende todos os períodos da história da música escrita para orquestra: óperas, balés, concertos, operetas, poemas sinfônicos, sinfoniais e as grandes obras sinfônico-corais, como réquiens, missas, cantatas, oratórios, antífonas, novenas e obras sacras diversas.

Sob regência do maestro Charles Roussin, os músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpretaram obras de consagrados compositores mundiais. Em 2009, fez 42 apresentações, em BH e interior de Minas.

Projetos como a Série de Concertos no Parque, reuniram um público de 18 mil pessoas, em seis edições, além das diversas atividades voltadas para a educação e formação de público, como é o caso dos Concertos Didáticos.  A OSMG se apresentou nas estreias de duas grandes óperas no Palácio das Artes; A Menina das Nuvens, de Villa-Lobos, em setembro, e Chagas, de Silvio Barbato, em outubro. O público assistiu em 2009 o que há de melhor na música erudita que chegou à marca de 38 mil espectadores.

Integrando a programação da Sinfônica em 2009, as comemorações do ano da França no Brasil também tiveram espaço na agenda da Orquestra e obras de consagrados compositores franceses estavam nos repertórios, principalmente Debussy e Fauré. Em abril, a Orquestra recebeu pianista Arthur Moreira Lima no concerto da Orquestra, no Palácio das Artes.

Coral Lírico de Minas Gerais

O Coral Lírico Palácio das Artes foi criado em 1971 e apresentou-se na inauguração do Grande Teatro do Palácio das Artes. Possui um repertório diversificado que inclui desde música renascentista até óperas, operetas, oratórios e concertos sinfônico corais.

O Coral completou 30 anos em 19 de abril e a FCS convidou o público para homenagear um dos mais belos grupos de vozes de Minas Gerais e do país. Com regência do maestro titular Afrânio Lacerda, o Coral recebeu a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e solistas convidados e interpretaram a Missa em Dó Maior, de Beethoven, na Série Música Coral, no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Foram 22 apresentações em 2009, com o público de 21 mil pessoas. Entre elas, a participação em duas grandes óperas no Grande Teatro do Palácio das Artes; em junho, Macbeth, de Verdi, e em setembro a inédita A Menina das Nuvens, de Heitor Villa Lobos. O Coral foi convidado a participar dos projetos Séries de Concerto no Grande Teatro e Domingo no Parque com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e concertos com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Junto com a OSMG e Cia de Dança Palácio das Artes homenageou os 50 anos de morte, completados em 2009, do principal compositor brasileiro Heitor Villa Lobos.

Cia de Dança Palácio das Artes

Fundada em 1971, a Companhia de Dança Palácio das Artes adota uma linha de trabalho voltada para obras contemporâneas, destacando-se pela qualidade técnica de seus bailarinos e pelo estímulo à criatividade coletiva.

A Cia, atualmente, está com 22 bailarinos, dois assistentes de direção, além da direção artística da Cristina Machado. O ano de 2009 foi de muita experiência e aprendizado para o novo espetáculo que estava por vir. Os bailarinos foram à comunidade Noivas do Cordeiro para conhecer de perto a vida de 200 mulheres, que após 100 anos de preconceito e isolamento, mantém um espírito coletivo e resistente ao modelo urbano capitalista. Outra história também teve participação na montagem da nova coreografia, a da personagem Dulcinéia, do livro Dom Quixote, de Miguel de Cervantes.

Os bailarinos também participaram de oficinas e palestras com o objetivo de encontrar os pontos comuns entre as duas histórias. Durante os ensaios cada um dançou o que havia assimilado até o momento. Assim, surgiu o espetáculo 22 segredos, com coreografia e direção de Sônia Mota. A estreia foi dia 14 de novembro no Grande Teatro do Palácio das Artes. Para os amantes da dança, a Cia de Dança Palácio das Artes voltou ao mesmo teatro para apresentar a sua grande estreia de 2009.

A Cia esteve presente na 35ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, com o espetáculo Sonho de Uma Noite de Verão. Com o objetivo de incentivar o intercâmbio entre companhias de todo o Brasil, a Fundação Clóvis Salgado, por meio da Cia de Dança, convidou a Quasar Cia de Dança.

Em abril, os bailarinos fizeram uma Intervenção Urbana na Rodoviária de Belo Horizonte. Passageiros, trabalhadores pararam por alguns minutos para assistirem a apresentações de duas coreografias montadas para este projeto. Os 22 bailarinos participaram também do espetáculo Choros, de Villa-Lobos, homenagem da Fundação Clóvis Salgado ao cinquentenário de morte do compositor.

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