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Economia / Desenvolvimento

17h06min - 04 de Novembro de 2010 Atualizado em 08h01min - 28 de Junho de 2013

Coind aprova R$ 181,9 milhões em financiamentos para projetos

BELO HORIZONTE (04/11/10) - Em sua 13ª Reunião Ordinária, realizada nesta quinta-feira (4), o Conselho Integrado de Desenvolvimento (Coind), presidido pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sergio Barroso, aprovou financiamentos de R$ 181,9 milhões para implantação, expansão ou modernização de quatro projetos de empresas nas regiões Central e Centro-Oeste, na Zona da Mata e no Leste do Estado.

Esses recursos são provenientes do Fundo de Incentivo ao Desenvolvimento (Findes), geridos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), e serão disponibilizados pelo agente financeiro do fundo, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), para investimentos que totalizam mais de R$ 257 milhões com a geração de 897 empregos diretos.

O secretário Sergio Barroso destacou, durante a reunião, que a atração de novos investimentos privados no Estado, que até o final do ano devem atingir os R$ 75 bilhões, demanda crédito e financiamento. “O interesse dos investidores está sendo acompanhado atentamente pelo Governo de Minas. Através da criação de diversas linhas de financiamento e crédito oferecidas pelo BDMG e de um acompanhamento eficiente de diversos órgãos estaduais, estamos agilizando a inserção de novas empresas em Minas e a expansão de outras tantas”, enfatizou.

Por outro lado, durante a discussão e aprovação dos projetos, lembrou que os recursos do Findes são responsáveis pela criação de milhares de empregos no Estado e, consequentemente, pela ressocialização de diversas regiões. “A cada emprego direto criado, são gerados dois a três empregos indiretos que levam à movimentação de toda a economia. A criação de novos empregos é a prioridade deste governo”, enfatizou, para acrescentar que a expansão e a implantação de novas empresas é acompanhada diretamente pela comercialização da matéria prima e de outros produtos com a marca de Minas Gerais.

As liberações do BDMG vêm experimentando crescimento notável. Em 2010, através do Findes, foram aprovados projetos com recursos da ordem de R$ 223,3 milhões. De janeiro deste ano até 30 de outubro, os desembolsos do BDMG para empresas de todos os portes e municípios alcançaram R$ 1,088 bilhão, enquanto em todo o ano de 2009 a cifra bateu em R$ 1,038 bilhão.

Através do Programa de Apoio ao Investimento (Pró-Invest), com recursos do Findes, o Coind enquadrou o projeto de implantação da empresa Codeme Engenharia S.A, no Distrito Industrial de Juiz de Fora, na Zona da Mata. O financiamento aprovado, no valor de R$ 24 milhões, será usado para a implantação de uma unidade industrial para produção de estruturas metálicas com foco em obras industriais pesadas e edificações de andares múltiplos, com capacidade para 2.000 toneladas por mês, com previsão de expansão imediata para 3.000 t/mês.

Quarenta por cento da produção deverão ser destinadas a Minas Gerais, enquanto os outros 60% serão vendidos a outros estados brasileiros. O empreendimento exigirá investimento total de R$ 71,7 milhões e irá gerar 450 empregos diretos. A Codeme se comprometeu a adquirir todo o aço que usará na produção de estruturas de fornecedores de Minas Gerais.

Pró-Giro

No âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Produtivo Integrado (Pró-Giro), foi aprovado o pedido de financiamento para a Intercast S.A. A empresa, localizada em Itaúna, região Centro-Oeste, usará o financiamento de R$ 3 milhões para expansão da sua capacidade de produção, com redução de custos fixos e variáveis, modernização e implantação de uma tecnologia inovadora. O total dos investimentos atingirá R$ 35,5 milhões e permitirá a elevação de sua capacidade instalada de fusão de 1.800 toneladas por mês para 6.500 m/t na produção de peças de ferro fundido.

A Intercast tem uma linha de produtos que vai de conexões, válvulas e hidrantes para rede de água de alta pressão a peças industriais em ferro fundido até 100 kg. Produz também autopeças para caminhões, tratores, máquinas agrícolas e fora de estrada; autopeças e peças industriais em ferro fundido de 100 a 200 kg; placa de piano e ainda blocos e cabeçotes para motores automotivos.

Também com financiamento através do Pró-Giro, a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) teve enquadrado seu projeto, tendo em vista a implantação da sua unidade industrial em Sete Lagoas, na região Central do Estado. A nova fábrica produz cervejas, chopes e refrigerantes, visando atender a demanda do mercado interno mineiro. Projeto, que será executado em quatro etapas, está previsto para ser concluído em 2012, deverá atingir a capacidade instalada anual de produção de 4,7 milhões de hectolitros de cerveja e 2,4 milhões de hectolitros de refrigerantes, com investimento total de R$ 360 milhões. O valor do recurso a ser liberado pelo Pró-Giro deverá atingir R$ 129,5 milhões.

A expansão da Ambev ocorre simultaneamente à reativação da antiga fábrica da Reynolds Latasa, fechada desde 2002, pela Rexam, que nessa quarta-feira (3), assinou protocolo de intenções com o Governo de Minas para produzir latas de alumínio em Pouso Alegre, no Sul de Minas.

Através do Pró-Giro, os membros do Coind aprovaram ainda o pedido de financiamento da expansão da empresa Barbosa & Marques S.A, em Governador Valadares, no Leste do Estado. O laticínio produz o leite das marcas Zero e Total e o queijo Regina.

Com a geração de 46 novos empregos diretos, o projeto prevê o empréstimo de R$ 25,37 milhões para capital de giro do laticínio. A empresa está investindo R$ 1,1 milhão na instalação de uma estação de tratamento de água e de uma unidade de membranas para a filtração de salmouras, visando melhorar a qualidade dos produtos. A Barbosa & Marques também está adquirindo equipamentos para envase de queijo ralado, que automatizará o processo, além de dois silos, com capacidade de 125 mil litros cada, para estocagem de soro de leite.

A produção diária da unidade industrial é de 100 mil litros de leite longa vida, além de 250 toneladas por mês de soro de leite em pó, 20 toneladas por semana de manteiga, 40 toneladas semanais de creme de leite UHT e 20 toneladas por semana de achocolatado. Com a execução do projeto, a capacidade de queijo ralado passará de 600 toneladas para 900 t/ano e a produção de soro de leite em pó, que é de três mil toneladas, será ampliada para 9 mil t/ano, a partir de 2013. Em futuro próximo, a Barbosa & Marques pretende investir na instalação de uma linha de produção de leite condensado.

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