Minas por Região
Agricultura

10h44min - 14 de Outubro de 2009 Atualizado em 16h15min - 28 de Junho de 2013

Emater-MG exporta modelo de assistência para vários países

BELO HORIZONTE (14/10/09) - O modelo de assistência técnica e extensão rural oferecido aos produtores rurais em Minas Gerais está sendo exportado para várias partes do mundo. Além do projeto piloto, em implementação em São Tomé e Príncipe, na África, outros países também estão adotando os métodos brasileiros, como a Jamaica, no Caribe, e a Bolívia, na América do Sul. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), pioneira no setor no país e com 60 anos de bons resultados, é uma das parceiras da Agência Brasileira de Cooperação Técnica (ABC) e do Ministério das Relações Exteriores em diversos convênios de troca de experiências.

O coordenador técnico regional da Emater-MG em Alfenas, Marcelo Martins, esteve no início do mês em La Paz, capital da Bolívia, para analisar os projetos de cooperação na área de assistência técnica. Marcelo explica que a empresa mineira irá apoiar os setores da cadeia produtiva de alimentos bolivianos, principalmente as culturas do milho, trigo, arroz e a soja. Uma das funções é fornecer insumos para os produtores e auxiliar na estabilidade do mercado interno de alimentos e na segurança alimentar, por meio do fortalecimento dos canais de comercialização.

O projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) na Bolívia tem duração prevista de 16 meses, com recursos do governo brasileiro. Consiste em aprimorar os métodos de atuação em Ater da Empresa de Apoio à Produção de Alimentos (Emapa) e do Instituto Nacional de Innovacion Agropecuaria y Florestal (Iniaf), criados há menos de dois anos. Segundo o coordenador, os técnicos da Bolívia serão capacitados no Brasil. “Já existia o serviço de assistência aos produtores na Bolívia. Agora, nosso trabalho é aprimorar o modelo existente”, explica Marcelo Martins.

Já a engenheira de alimentos da Emater-MG, Laura de Castro, esteve em Kingston, capital da Jamaica, para fazer um diagnóstico do setor da agricultura do país. Segundo ela, 60% dos alimentos consumidos na região são importados. Laura diz que será feito um trabalho com produção e processamento de frutas importadas, como caju, goiaba, abacaxi e cajá-manga. “O país queria implementar esse projeto dentro de várias atividades. Foi preciso focar em uma para que fosse possível desenvolver um projeto piloto de assistência técnica e extensão rural”, afirma.

Uma das principais atividades econômicas na Jamaica é a fruticultura, além do cultivo de mandioca, criação de cabras e produção de arroz, esta ainda em fase inicial. A engenheira da Emater-MG explica que o projeto é dividido em quatro etapas: diagnóstico das frutas; realização de visitas técnicas dos extensionistas da Jamaica ao Brasil; capacitação, que será feita no Brasil; e vistoria de como o trabalho será executado no final do projeto. O tempo previsto de duração deste trabalho é de dois anos. A empresa Rural Agricultural Development Authority (Rada) é a responsável pelo projeto na Jamaica. Os recursos financeiros são do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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