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Educação

11h49min - 12 de Abril de 2012 Atualizado em 15h29min - 01 de Julho de 2013

Escola estadual cria Projeto Cintura Fina para incentivar alimentação saudável entre os alunos

Iniciativa estimula estudantes a mudarem os hábitos em favor de uma vida saudável

Na Escola Estadual Monsenhor Francisco Miguel Fernandes, no município de Rio Espera, Zona da Mata mineira, além das leituras e contas, os estudantes dos ensinos fundamental e médio discutem hábitos saudáveis de alimentação e incentivo à prática esportiva. A iniciativa faz parte do Projeto Cintura Fina, coordenado pelo Grupo de Desenvolvimento Profissional da escola ‘Atitude Faz a Diferença’.

Marcado por uma programação que vai até o mês de outubro, o projeto teve início com a discussão sobre a composição dos alimentos, a partir do livro e CD ‘MPN – Música Popular Nutritiva’, de Tânia Bicalho. “Utilizando um CD musical que fala sobre os nutrientes presentes nos alimentos, nós começamos a trabalhar a importância de cada um deles para o nosso corpo. Depois desse momento de identificação, os alunos do 6º ano fizeram uma pesquisa sobre os nutrientes e o resultado disso será divulgado em um painel na escola”, explica a professora de Ensino Religioso e uma das coordenadoras do projeto, Rita de Cássia Campos Miranda. Ela também é técnica em nutrição.

Com os primeiros estudos, já tem aluno com as informações nutricionais na ponta da língua. Esse é o caso de João Batista de Miranda Júnior, estudante do 6º ano do ensino fundamental, e um dos estudiosos dos alimentos e suas propriedades nutricionais. “Aprendi que a banana serve para dar energia ao nosso corpo e que a gente tem de fazer um ‘casamento’ em nosso prato, colocando verduras, legumes e frutas”, destaca o aluno de 10 anos.

Para a estudante do 6º ano do ensino fundamental Lúcia América Barbosa Pereira de Oliveira, o projeto é uma forma de chamar a atenção dos alunos para a importância de uma alimentação saudável. As discussões que começaram em sala também podem ir para o ambiente familiar. “O projeto é muito bom, porque mostra o que se deve comer ou não. Na minha casa, por exemplo, eu gosto de cenoura, alface e couve e sei que isso faz bem para o nosso corpo”, cita.

A professora comenta que o projeto estimula os estudantes a mudarem os hábitos em prol de uma vida saudável. “A alimentação é uma preocupação constante na rotina das pessoas. Seja para obter um estilo de vida saudável, para perder peso, ou melhorar a saúde. Contudo, uma nutrição adequada se preocupa com algumas questões importantes: o que, quando, quanto e como consumir os alimentos”, lembra a professora.

Mutirão de ações

As ações do Projeto Cintura Fina entram agora em uma segunda fase. Estudantes, professores e funcionários da escola já podem se inscrever para um trabalho de acompanhamento nutricional que deve durar cerca de sete meses. Em um primeiro momento, o trabalho prevê um registro dos hábitos alimentares dos participantes e uma palestra de uma nutricionista na escola. No segundo momento, a nutricionista vai elaborar um plano alimentar para os inscritos. “A elaboração do cardápio será para promover uma reeducação alimentar. Deve ser um cardápio com dicas de uma alimentação barata para que nossos alunos, professores e funcionários participantes possam seguir. Nessa acompanhamento, temos a expectativa de atender a 25 pessoas para que o trabalho possa ser feito com maior atenção”, detalha a professora.

Em outubro, está prevista a culminância do projeto, com a premiação do 1º, 2º e 3º participantes que conseguiram seguir a reeducação alimentar. E para não fugir da proposta do projeto, os participantes a serem premiados ganharão cestas contendo frutas, cereais em barra e em grãos, além da medalha.

Também na data da culminância, os alunos do 6º ano do ensino fundamental vão apresentar um livro com sugestão de reaproveitamento de alimentos. “Esse livro virá a partir de uma pesquisa de nossos alunos, que vão mostrar que muita coisa que jogamos fora em nossa alimentação pode ser reaproveitada. O talo da couve pode ser utilizado em um suco, a casca da melancia pode virar doce e também podemos comer a folha de beterraba!”, exemplifica a professora Rita de Cássia Campos Miranda.

Grupos de trabalhos

O Grupo de Desenvolvimento Profissional é composto por professores do ensino fundamental e médio, que se reúnem na escola para desenvolverem projetos dentro de seis eixos temáticos: Alfabetização e Letramento, Avaliação Educacional e Institucional, Desenvolvimento do Ensino (como ensinar melhor), Educação Ambiental, Educação Patrimonial e Feiras e Mostras de Cultura, Ciência e Tecnologia. Essas ações integram o Programa de Desenvolvimento Profissional da Secretaria de Estado de Educação (SEE).

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