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Educação

18h04min - 13 de Dezembro de 2011 Atualizado em 08h58min - 30 de Junho de 2013

Escola vira palco e mostra aptidões artísticas de alunos da rede estadual, em Belo Horizonte

BELO HORIZONTE (13/12/11) - Nesta terça-feira (13), mais de 600 alunos de escolas estaduais de Belo Horizonte e Região Metropolitana apresentam suas aptidões em diversas formas de manifestações artísticas e trocam experiências de projetos desenvolvidos na área da cultura. O ponto de encontro das apresentações de dança, teatro, música e artesanato é a Escola Estadual Professor Leon Renault, no bairro Gameleira – Belo Horizonte. As atrações fazem parte da ‘1ª Mostra Cultural Superintendência Regional de Ensino da Metropolitana B – A Escola Pública faz a Diferença’ termina nesta quarta-feira (14).

Quem passou pela escola nesta terça, pode conferir o trabalho do grupo de percussão ‘Arte e Movimento’, da Escola Estadual Doutor Lucas Monteiro Machado, localizada na região noroeste da capital. Com um som semelhante ao do grupo baiano Olodum, os estudantes deram um toque mineiro ao ritmo que tem influências africanas. “Dentro do grupo de percussão eu toco surdo e acho muito legal. É um trabalho bacana o que fazemos na escola e o grupo despertou ainda mais o meu interesse pela música. É uma área que quero continuar participando”, comenta a estudante do 8ª ano do ensino fundamental, Flávia Juliana Soares Dias.

A música clássica também teve seu espaço com a ‘Orquestra Infanto Juvenil da Escola Estadual Padre João Botelho’, no bairro das Indústrias, em Belo Horizonte. Também da capital, a Escola Estadual Sandra Risoleta de Lima Hauck apresentou a dança das fitas, em um número com duas alunas. “É um dia em que paramos a nossa rotina para assistir os trabalhos culturais desenvolvidos pelas outras escolas da Superintendência e, ao mesmo tempo, mostra um pouco do que fazemos”, explica a diretora da Escola Estadual Professor Leon Renault, Antônia Mary Martins dos Santos.

Entre os participantes esteve presente a secretária-adjunta de Estado de Educação, Maria Ceres Pimenta Spínola. “A função de uma escola de qualidade está em trabalhar dois aspectos com os seus alunos: a razão e a sensibilidade, que vão integrá-lo à sociedade. A razão vem com os conteúdos estudados em sala de aula. Já a sensibilidade pode ser trabalhada com as manifestações culturais. Foi exatamente isto o que eu vi aqui. São escolas que vieram mostrar a sensibilidade que trabalham com seus alunos”, observa.

Várias Minas em um só lugar

Durante a ‘Mostra Cultural’, cidades como Belo Horizonte, Diamantina, Sabará e Ouro Preto ganham o mesmo endereço. Maquetes que retratam pontos turísticos e a história do Estado se transformaram em uma exposição, organizada pelos alunos do quinto ano do ensino fundamental. Após estudos em sala de aula e pesquisas na internet, os estudantes criaram maquetes a partir de detalhes dessas cidades que eles julgaram mais importantes.

“No quinto ano, os nossos alunos estudam a cultura, as tradições e as características das cinco regiões do Brasil. Para esta Mostra, nossa turma decidiu focar na região sudeste e, principalmente em nosso Estado. Então, eles estudaram as características e a cultura de Minas e o resultado disso está nas maquetes, que podem ser vistas pelos visitantes e explicadas pelos alunos”, comenta a professora da Escola Estadual Leon Renault, Kátia Ferreira de Miranda.

Quem viu aprovou as semelhanças. “Eu já fui à Ouro Preto e a maquete reproduz direitinho alguns pontos turísticos da cidade histórica”, observa a estudante da Escola Estadual Leon Renault, Iasmim Caroline da Silva Barbosa, de 14 anos.

A criatividade também se apresentou em forma de artesanato. Com habilidade das mãos, cerca de 60 alunos da Escola Estadual Guimarães Rosa, em Belo Horizonte, que participam do projeto ‘Escola de Tempo Integral’, da Secretaria de Estado de Educação, mostraram que com revistas e jornais muitas coisas podem ser criadas. Basta deixar a imaginação fluir. “Utilizamos revistas para fazer árvore de Natal, jornais para fazer cestas e com garrafas pet nós fizemos peixinhos. Aprendi a fazer tudo isso dentro do projeto que é realizado no contraturno das aulas”, conta Lara.

Na Mostra, os visitantes também podem conferir trabalhos com origamis que auxiliam no desenvolvimento das habilidades matemáticas e ações voltadas para a literatura e ética. A superintendente da metropolitana B, Maria de Lourdes Rodrigues Fassy, destaca que o foco da Mostra está no apoio que a escola deve dar às aptidões dos alunos. “A escola não é apenas o local para a transmissão da informação. Ela deve valorizar todas as modalidades artísticas do aluno”.

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