O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) realizou, nesta quinta-feira (5/3), no 40º Batalhão de Polícia Militar, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), um treinamento prático com o objetivo de preparar as equipes participantes para atuar nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

No local, os participantes acompanharam a aplicação de tecnologias e equipamentos desenvolvidos para o enfrentamento de ameaças bioterroristas, além de estratégias de contenção no caso de explosões e detonações, entre outras situações de risco. O treinamento reuniu membros da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Exército Brasileiro e Polícia Federal, todos já com formação, habilidades e desempenho nessa área.

Entre os recursos apresentados estão: trator com motor de fabricação nos Estados Unidos, munido de câmeras para monitoramento e precisa neutralização de bombas, que pode ser controlado por computador a uma distância de até 500 metros; tenda de contenção para ameaça química e biológica; aparelho de raio-x que permite checar o interior do artefato, seu sistema e funcionamento; detector de gases tóxicos; vestimenta fabricada na Alemanha, com material parecido com o de um colete à prova de balas, para manuseio dos objetos; entre outros equipamentos para minimizar os riscos.

Segurança garantida

O Gate tornou Minas Gerais um dos primeiros estados do país a ter uma equipe de elite para atuar em ameaças terroristas. O reforço será importante aliado, já que Belo Horizonte está credenciada como uma das quatro capitais do país aptas a receber jogos de futebol da competição olímpica. Além disso, Minas Gerais também vai servir como base de treinamento e preparação de delegações internacionais. 

Ação integrada

O treinamento é uma iniciativa do Grupo Interinstitucional de Proteção Pública do Estado de Minas Gerais (GIPP), criado em 2013, que envolve todas as forças e inteligências para o enfrentamento de situações de risco químico, nuclear, radiológico e biológico. O GIPP já atuou, por exemplo, na prevenção de riscos em eventos de massa, como a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo FIFA 2014.