Minas por Região
Economia / Desenvolvimento

19h44min - 16 de Junho de 2010 Atualizado em 01h37min - 29 de Junho de 2013

Geração de energia limpa atrai novos investimentos para Minas

BELO HORIZONTE (16/06/10) - Um novo investimento no valor estimado de R$ 264 milhões será feito em Minas Gerais no setor de geração de energia elétrica por meio do uso de fontes renováveis. A informação foi dada, nesta quarta-feira (16), durante assinatura de protocolo de intenções entre o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sergio Barroso, e os representantes da Dobrevê Energia S/A (Desa), Lourival dos Santos e Souza e Jorge Mussi.

O protocolo prevê a implantação de três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no Noroeste e no Triângulo, com capacidade instalada de 52 MW. Haverá a geração de aproximadamente 350 empregos diretos e 1.050 indiretos durante o período de construção das unidades.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico explicou que, além de ser dever do Estado o fomento das atividades econômicas, um dos objetivos das assinaturas de protocolos é o incremento do nível de emprego e redução das desigualdades regionais e sociais, sendo, para tanto, fundamental proteger os investimentos atuais e estimular os novos.

Segundo ele, é papel do Estado também abrir as portas para as empresas. “A instalação da PCH Mata Velha em Unaí é muito significativa para nosso Estado, pois trata-se de uma região que demanda nosso comprometimento político e atuação. Estamos procurando propiciar condições para o desenvolvimento do setor produtivo e tecnológico, mediante a formação de parcerias com o setor privado”, enfatizou. Por isso, acrescentou, ao assinarmos este documento, “o Estado de Minas sabe que é seu papel também assegurar fomentos e financiamentos com recursos públicos por prazos e condições que propiciem a consolidação e o sucesso deste investimento”, concluiu.

A construção da PCH Mata Velha deverá ser iniciada ainda neste ano. Os dois outros projetos - PCHs Rio Claro e Varginha - serão instalados nos municípios de Nova Ponte e Uberaba, no Triângulo Mineiro. A previsão é de que o início de operação ocorra a partir de 2013. A expectativa é de que as três unidades elétricas atinjam um faturamento total de R$ 18,6 milhões em 2012, e a partir de 2014 deverá chegar aos R$ 39,5 milhões.

A Dobrevê Energia pertence ao Grupo Dobrevê Empreendimentos e Participações Ltda, que é uma empresa holding de participações. Teve sua origem na diversificação dos negócios da Família Weege e administra investimentos nos segmentos têxtil, geração de energia, logística portuária, dentre outros negócios.

Desde 2005, o Grupo Dobrevê atua no segmento de geração de energia elétrica, agregando usinas ao seu portfólio de negócios, com investimentos anuais no segmento da geração de energia renovável e alternativa. A empresa já possui usinas em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso. Tem outras duas PCHs em Minas e já atua com a Cemig em parques eólicos no Rio Grande do Norte. Ela deverá construir uma nova usina eólica em território potiguar.

Minas Gerais é o Estado com maior número de PCHs do Brasil. Já tem mais de 90 PCHs em operação com capacidade de geração de 589.205 KW de energia, o equivalente a 3,19% do total produzido, conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Treze estão em construção e existem 335 pontos potenciais para exploração de PCHs, o que poderá resultar num incremento de mais de três mil megawatts à disponibilidade de energia do Estado.

Sobral Invicta

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico assinou também, nesta quarta-feira, um protocolo de intenção com a Sobral Invicta S.A para expansão da empresa instalada em Pouso Alegre. Serão gerados 229 empregos diretos e 750 indiretos.

O investimento de R$ 15 milhões visa à reforma do forno da vidraria e periféricos para ampliação da capacidade produtiva. Será construído também um prédio para ampliação da capacidade de armazenagem de produtos acabados, além da modernização de máquinas e moldes (aquisição/reformas) do setor de plásticos e aquisição para atualização do sistema informatizado integrado da fábrica. 

O projeto, já em execução, deverá ser concluído até o final de 2011, quando poderá atingir um faturamento de R$ 155 milhões. A empresa produz garrafas térmicas, ampolas de vidro, potes de vidro, termoplásticos, acrílicos e plásticos para utilidades domésticas e copos de vidro. Ela vem apresentando um crescimento médio de 13% ao ano.

Seu diretor-administrativo e financeiro Asher Alcalay disse que a expansão da fábrica em Minas se justifica pelas excelentes condições logísticas que o Estado possui, além de o Governo de Minas oferecer um diferencial competitivo no relacionamento com o empresariado através do Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi), considerado por ele, uma “ponte estratégica entre o governo e setor privado”.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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