Minas por Região
Educação

16h59min - 20 de Novembro de 2012 Atualizado em 12h05min - 30 de Junho de 2013

Inspetores escolares da rede estadual de Minas Gerais se reúnem para traçar melhorias de ação

Até o final da semana, cerca de 600 profissionais discutem seus desafios em grupos de trabalhos, que ajudarão a elaborar novo modelo para inspetoria no Estado

Aproximadamente 600 inspetores escolares da rede estadual de ensino de Minas Gerais se reuniram, nessa segunda-feira (19), com a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, para o primeiro dia do Encontro de Inspetores Escolares de Minas Gerais.

O objetivo do encontro, que segue com seus trabalhos até a próxima sexta-feira (23), é refletir sobre o papel, as funções e formas de atuação crítica dos inspetores escolares que irão compor grupos de trabalhos nos próximos dias para troca de experiências e discutir formas de atuação e colaboração em rede. O novo modelo para a inspetoria escolar será também apresentado aos inspetores para que façam as proposições.

A secretária Ana Lúcia Gazzola disse para os inspetores que a ideia é “introduzir um novo modelo para inspetoria escolar a fim de que esta função tenha cada vez mais caráter estratégico. A escola é um fato social complexo, e todas as esferas contribuem, interferem na sua realidade. Precisamos que todos os inspetores se debrucem sobre todas as atividades que envolvem a esfera escolar, que vão desde o pedagógico até o administrativo”.

Segundo Ana Lúcia Gazzola, a razão para o encontro, “o primeiro de outros que virão”, adveio das demandas e situações colocadas pelos inspetores durante a visita às Superintendências Regionais de Ensino e que eram desconhecidas pela Secretaria de Estado de Educação. “Daí a ideia do encontro como espaço de estudo e discussão. Ouviremos as sugestões e faremos as mudanças necessárias se os argumentos e os critérios refletirem o Estado como ele é. O Encontro de Inspetores Escolares tem três grandes missões: precisamos construir uma posição clara sobre o que é o cargo, sua missão e como o sistema precisa se assentar. A outra é definir as tarefas – modelo de alocação de pessoal e ações – e a outra é definir a forma como vocês inspetores irão desdobrar os encontros e definir os mini cursos de formação que a Magistra oferecerá”, afirmou.

A professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Maria Auxiliadora Campos Araújo, convidada para falar sobre “as políticas educacionais no Brasil e o papel do Inspetor Escolar” na conferência de abertura, lembrou que os inspetores têm uma função determinante no enfrentamento, minimização e suavização dos novos desafios inerentes ao espaço escolar, e também na garantia ao acesso e na permanência da escola.

“É preciso monitorar e trabalhar as dificuldades à medida em que surgem; não esperar datas e prazos para agir. Aprender a ler o entorno da escola, garantir a autonomia da escola, a valorização do magistério, dos colegiados e conselhos e a descentralização do poder são indicadores de qualidade que devem ser observados. Tudo isso deve ser feito em reuniões periódicas que reflitam as dificuldades e realidades das escolas reais”, defendeu Maria Auxiliadora.

A diretora da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben, frisou que a oferta dos minicursos de capacitação para os inspetores escolares é a primeira ação de formação para este público seleto. "Precisamos identificar as lacunas, estruturar um trabalho em rede e discutir as especificidades de cada região. É sabido que os inspetores escolares, ao longo dos últimos anos, vêm acumulando responsabilidades em relação às exigências e atribuições aos cargos que ocupam e aos desafios que a realidade educacional apresenta”, destacou.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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