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Copa do Mundo | Segurança / Defesa Social

19h43min - 15 de Junho de 2013 Atualizado em 11h35min - 01 de Julho de 2013

Minas recebe primeiro simulado de ataque terrorista para as Copas

Cerca de 80 profissionais do Exército e do Corpo de Bombeiros simularam uma situação de risco com a presença de vítimas contaminadas por elementos químicos.

Minas Gerais recebeu o primeiro simulado contra atentados terroristas em preparação para as Copas de 2013 e 2014, neste sábado (15), na praça JK, em Belo Horizonte. Cerca de 80 profissionais do Exército e do Corpo de Bombeiros simularam uma situação de risco com a presença de vítimas contaminadas por elementos químicos. O exercício foi coordenado pelo capitão Barradas, do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (QBRN), do Rio de Janeiro, e promovido pela Secopa-MG e o Exército Brasileiro. “Esse trabalho decorreu de uma análise de risco elaborada pela Secopa, em conjunto com a Secretaria de Defesa Social, que indicou um nível baixo de atentado terrorista em Belo Horizonte durante as Copas. Foi constituído, entretanto, um grupo para a elaboração de protocolos em resposta a possíveis atentados”, explicou o coronel Wilson Cardoso, coordenador da área de inteligência e segurança da Secopa. Durante duas horas, os seis figurantes passaram por um longo processo de descontaminação.

O simulado começou com o acionamento de uma bomba ao lado do grupo de figurantes. “São as chamadas bombas sujas, que são compostas de material explosivo e outras substâncias que ampliam o poder de explosão, podendo ser radioativas ou químicas. Nesse caso, fizemos um simulado com bomba química”, explica o capitão. Em seguida, após receberem o chamado do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), o Corpo de Bombeiros e o Exército entram em ação com a chegada ao local de viaturas e caminhões com equipamentos de análise de substâncias químicas, biológicas, radiológica e nuclear (QBRN). A prioridade, nesses casos, é o atendimento às vítimas, feito pelos soldados do Exército, devidamente vestidos com roupas herméticas e máscaras. “Esses profissionais ficam 100% encapsulados. O ar só sai de dentro para fora, e não o contrário”, acrescenta o capitão Barradas.

As vítimas passam, então, por uma primeira triagem e logo são encaminhadas à primeira tenda de descontaminação emergencial para atendimento médico. Nessa fase, o grupo retira toda a roupa para uma limpeza do corpo com jato de água. Na sequência, são encaminhados para uma segunda tenda, maior e mais equipada, para que seja feita uma descontaminação total através de um segundo banho, com água a 26º misturada com agentes descontaminantes. “As vítimas são assim encaminhadas ao hospital para atendimento emergencial”, diz o capitão. Os profissionais que atendem aos  contaminados também passam pelo mesmo processo de descontaminação. A substância química é então levada para análise laboratorial à Fundação Ezequiel Dias (Funed). O combate e prevenção a ataques terroristas é uma prerrogativa do Exército, contando com a interlocução e cooperação de outras forças, como o Corpo de BombeirosPolícia Militar, BHTrans e Funed, por exemplo.

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