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20h22min - 03 de Março de 2011 Atualizado em 12h08min - 30 de Junho de 2013

Música, brindes e emoção na homenagem às mulheres da Cidade Administrativa

Ao som do jazz, executado pela banda Bombeiros Instrumental Orquestra Show (BIOS), teve início a homenagem às mulheres servidoras, militares e civis da Cidade Administrativa, em BH. A comemoração antecipou o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, e foi marcada pela reafirmação das conquistas femininas no mundo do trabalho.

BELO HORIZONTE (03/03/11) - Ao som do jazz, executado pela banda Bombeiros Instrumental Orquestra Show (BIOS), teve início a homenagem às mulheres servidoras, militares e civis da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, em Belo Horizonte. A comemoração antecipou, para esta quinta-feira (3), no auditório JK, o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, e foi marcada pela reafirmação das conquistas femininas no mundo do trabalho. Em alguns momentos, a emoção dominou a plateia, em sua maioria, mais do que absoluta, feminina.

A exibição do vídeo produzido pelo Corpo de Bombeiros, sobre a presença feminina na corporação arrancou lágrimas da segundo sargento Alessandra Maria de Oliveira, do 2º Batalhão de Bombeiros, sediado em Contagem. “Sou muito emotiva, temos esta vida de mãe, de mulher, de profissional e quando a gente vê isto, emociona; a gente busca a realização, e este reconhecimento nos realiza”, disse ela, uma das pioneiras no Corpo de Bombeiros, formada na primeira turma, de 1993.

Indagada se tanta sensibilidade teria interferência negativa no resgate e salvamento de vítimas, foi enfática: “A profissão nos permite ser carinhosa e emotiva, mas também dura e fria para colocar em prática com firmeza o conhecimento adquirido. Meu objetivo é salvar vidas e eu me emociono, sim, mas ao término do trabalho”, declarou.

Depois foi a vez do público, que lotou os mais de 400 lugares do auditório, prender a respiração para acompanhar a apresentação acústica da cantora Aline Calixto e seu parceiro Thiago Delegado. A voz, clara e límpida de Aline, e o violão dominaram o ambiente. A primeira música executada saudou a rainha das águas, Yemanjá.

A secretária de Casa Civil e Relações Institucionais, Maria Coeli Simões, que compôs a mesa ao lado das secretárias de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, e adjunta de Educação, Maria Ceres Pimenta Spinola Castro, ressaltou a questão da mulher moderna, completa e complexa. “Estigmatizada nos mitos da caixa de Pandora, caçada como bruxa, a mulher ressurge das cinzas, sai das masmorras para buscar seus direitos”, refletiu Maria Coeli.

Já a secretária Renata Vilhena destacou a importância da data e as exigências hoje impostas às mulheres. “Temos que estar sempre bonitas, bem apresentadas e sabemos como isto é difícil. Nosso papel é diferente, somos sempre nós que estamos lá para dar aquela força ao marido, ao filho, ao colega. Acredito que temos um poder diferenciado, de poder dar à luz, e somado a isto, no ambiente de trabalho, exercemos nossa sensibilidade para tomar decisões firmes, porém de forma suave. Sensibilidade não é fragilidade”, afirmou Renata Vilhena.

As milhares de servidoras públicas estaduais foram representadas por Stela Vasconcelos, 85 anos, e Diandra Ramos da Silva, 18 anos. Dona Stela trabalha há 60 anos na Secretaria de Educação, onde já exerceu o magistério e, atualmente, trabalha no setor em que começou sua carreira, o de cadastro de estabelecimento. Com uma memória invejável, ela conta: “Formei em 1943, sou de Varginha; no ano seguinte, comecei a lecionar. Quando minha família mudou para Belo Horizonte, em busca de emprego para meus irmãos, viajava durante 24 horas para o Sul de Minas, para continuar dando aula. Em 4 de julho de 1950, consegui minha transferência para a capital”, lembrou.

“Gostava mais de lecionar, mas estou feliz, pois no setor que eu trabalho convivo com muita gente. Acho muito gratificante, tenho muita cooperação de todos, mas a minha maior recompensa é o número de amigos que conquistei”, disse.

Mirando-se neste exemplo, a mais jovem trabalhadora na Cidade Administrativa, Diandra Ramos da Silva, que é auxiliar administrativa há um mês na Secretaria de Casa Civil e Relações Institucionais, declarou: “Tenho que me aprimorar ao máximo, para chegar aonde dona Stela chegou”. Ao final da solenidade foram distribuídos 114 brindes, doados pelas empresas do Centro de Convivência da Cidade Administrativa e CDs dos artistas Aline Calisto e Thiago Delegado.

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