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Turismo

14h45min - 20 de Fevereiro de 2006 Atualizado em 17h15min - 14 de Junho de 2013

Parque do Itacolomi leva à viagem no tempo dos bandeirantes

Ouro Preto (20/02/06) - O Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto, tem muita história para contar. Por lá, nos séculos XVII e XVIII, passaram as expedições em busca do ouro de Minas Gerais. Em toda sua área, preservada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), o turista tem uma visão real da paisagem contemplada pelos antigos viajantes destes caminhos.

Exemplo é a Fazenda São José do Manso, com arquitetura colonial deixada pelos bandeirantes. A antiga sede da fazenda, a Casa do Bandeirista é o centro de referência do Parque do Itacolomi e guarda várias marcas do tempo. Com 1.772 metros de altitude, O Pico do Itacolomi que deu nome ao parque era ponto de referência para os antigos viajantes da Estrada Real que o chamava de "Farol dos Bandeirantes".

A palavra Itacolomi vem da língua tupi e significa "pedra menina". Os índios viam o pico como o "filhote" da montanha ou "pedra mãe". O parque tem uma área de sete mil hectares de matas onde predominam as quaresmeiras e candeias ao longo dos rios e córregos. Nas partes mais elevadas, aparecem os campos de altitude com afloramentos rochosos, onde se destacam as gramíneas e canelas de emas. A área abriga diversas nascentes escondidas nas matas que deságuam, em sua maioria, no rio Gualaxo do Sul, afluente do rio Doce. Os mais importantes são os córregos do Manso, dos Prazeres, Domingos e do Benedito, o rio Acima e o ribeirão Belchior.

Diversas espécies de animais raros e ameaçados de extinção podem ser encontradas na unidade de conservação, como o lobo-guará, a ave-pavó, a onça parda e o andorinhão de coleira (ave migratória). Também podem ser vistas espécies de macacos, micos, tatus, pacas, capivaras e gatos mouriscos. Levantamentos identificaram mais de 200 espécies de aves, como jacus, siriemas e beija-flores.

A história de Minas está muito presente no Parque, localizado a 110 km de Belo Horizonte. Na Casa do Bandeirista, os visitantes podem obter informações sobre a unidade de conservação e suas riquezas, além de conhecer um pouco mais sobre a história e cultura de Minas Gerais. A Chácara dos Cintra é outra atração com ruínas da sede e um grande portal em pedra sabão.

O Parque foi criado em 1967 e reaberto à visitação em 2004. Dotado de infra-estrutura para atendimento ao público, a unidade de conservação oferece ao visitante Centro de Treinamento, Biblioteca e alojamento para pesquisadores.

Como chegar a Ouro Preto, de carro: Saindo de Belo Horizonte, (95km), pela BR 040 percorrer aproximadamente 30 Km até a BR 356, passando por Itabirito, Cachoeira do Campo até chegar em Ouro Preto. Na Rodoviária de Belo Horizonte existem ônibus saindo de hora em hora para Ouro Preto.

Como chegar ao parque: O acesso fica entre os municípios de Ouro Preto e Mariana. A partir de Ouro Preto, segue-se a BR-356 até o entroncamento com a MG-262, em direção ao parque. Outra opção é seguir, a partir do sul da cidade, a Rua Pandiá Calógeras, atravessar a estrada e seguir as trilhas sinalizadas.

Distância de Belo Horizonte: O Parque do Itacolomi fica a 110 km de Belo Horizonte.

O que visitar: Casa Bandeirantista; Museu do Chá; Capela de São José; Trilha do Forno; Trilha da Capela; Trilha da Lagoa; Trilha do Caminho Velho - Estrada Real; lagoas; Centro de Treinamento; Expedições.

Horário de funcionamento: 7h às 17h

Informações: (31) 8835-7260

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Telefone: (31) 3250-7116

e-mail: imprensasecom@governo.mg.gov.br

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