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Meio Ambiente

17h12min - 10 de Julho de 2007 Atualizado em 23h27min - 14 de Maio de 2013

Parque Estadual do Rio Doce comemora 63 anos

BELO HORIZONTE (10/07/07) - O Parque Estadual do Rio Doce comemora os 63 anos de sua criação entre os dias 14 e 21 de julho. O parque está localizado nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo, no Vale do Aço. Administrado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), a unidade de conservação abriga a maior reserva de Mata Atlântica de Minas Gerais. Os principais eventos das comemorações são a 14ª Romaria Ecológica de Marliéria e a 4ª Romaria Ecológica de Timóteo.

As romarias reúnem moradores dos municípios de Marliéria, Timóteo, Dionísio, Coronel Fabriciano, Antônio Dias, Itabira, Ipatinga, Santa Maria do Itabira e São José do Goiabal e partem da Paróquia São Sebastião, em Timóteo e da cidade de Marliéria e se encontram no trevo que liga as duas cidades. Após a realização de celebração com a imagem de Nossa Senhora da Saúde e cinco paradas simbólicas, que representam o percurso de viajantes, a imagem é reconduzida à capela do parque, onde é realizado culto ecumênico.

Neste ano, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) vai promover, ainda, o plantio de mudas na igreja da comunidade de Santo Antônio da Mata e no Pórtico da Estrada Parque Bispo Dom Helvécio, no trevo com a LMG 760 de Santa Rita, durante o percurso das romarias.

As romarias buscam resgatar os fatos históricos e religiosos que possibilitaram a criação da unidade de conservação. “A celebração relembra o esforço do bispo Dom Helvécio para a criação do Parque Estadual do Rio Doce e fortalece a participação das comunidades na sua proteção”, afirma o gerente do parque, Marcos Vinícius de Freitas.

As primeiras iniciativas no sentido de preservar o parque datam do início da década de 1930, pelas mãos do arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, conhecido como “bispo das matas virgens”. Mais de uma década depois, em 14 de julho de 1944, foi assinado o decreto-lei nº 1.119, que criou oficialmente o parque, primeira unidade de conservação do Estado.

O Parque Estadual do Rio Doce abriga um sistema lacustre composto por quarenta lagoas naturais, que servem de refúgio para a fauna aquática nativa e abrigam espécies como bagre, lambari e cumbaca. A principal lagoa, Dom Helvécio, possui 6,7 km² e profundidade de até 32,5 metros. O parque é refugio de animais ameaçados de extinção como a onça pintada, o macuco e o mono-carvoeiro, maior primata das Américas. Na unidade de conservação também é possível encontrar espécies da avifauna como o beija-flor besourinho, chauá, jacu-açu e anumará.

Parque em Obras

O IEF está realizando obras de melhoria da infra-estrutura do Parque Estadual do Rio Doce para receber visitantes. Segundo a diretora de Áreas Protegidas do Instituto Estadual de Florestas, Aline Tristão, estão sendo feitos estudos para estabelecer novos procedimentos para a gestão da área de camping e dos alojamentos. "A expectativa é de que, em breve, as acomodações para os turistas estejam em funcionamento normal", afirma.

No momento, a área de camping, os alojamentos e os serviços de barco e alimentação estão temporariamente fechados, mas o parque continua aberto à visitação no horário de 8h às 17h. A execução de projetos de pesquisa e educação ambiental permanece inalterada. Mais informações sobre a visitação ao Parque Estadual do Rio Doce podem ser obtidas junto à gerência da unidade de conservação pelo telefone (31) 3822.3006.

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