Minas por Região
Meio Ambiente

18h10min - 05 de Março de 2010 Atualizado em 09h55min - 01 de Julho de 2013

Preocupação com sustentabilidade na Cidade Administrativa

BELO HORIZONTE (05/03/10) - Uma das preocupações com relação à Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves é a sustentabilidade. Tanto assim, que várias medidas foram adotadas para que o sítio se torne um exemplo de espaço ambientalmente correto. Uma das primeiras está sendo a implantação, em todo o espaço, do projeto AmbientAção, coordenado pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sisema).

Segundo a coordenadora da Comissão Gestora do Programa AmbientAção, Mírian Cristina Dias Baggio, o objetivo do projeto é a internalização de atitudes, melhoria das condições ambientais e o bem estar dos funcionários. “Ao fazer a coleta seletiva de resíduos, temos a preocupação com a preservação dos recursos naturais e o prolongamento do tempo de vida útil dos aterros sanitários”, disse ela, lembrando que, com esse propósito, na Cidade Administrativa, além da coleta seletiva, haverá também ações voltadas para o uso de água e energia, consumo de papel e de copos descartáveis.

Assim, em cada estação de trabalho foram colocados coletores para papel, material reciclável e não reciclável. Também nas áreas de grande circulação, nos restaurantes e nos principais acessos foram instalados recipientes para recolhimento de resíduos. “Separamos o papel, porque em Belo Horizonte ele tem um valor de mercado muito maior para as cooperativas e, caso ele seja molhado, perde esse valor”, explicou Mírian Dias, destacando que resíduos de cerâmica e isopor não serão separados por não terem valor de mercado.

O material já é recolhido separadamente por carrinhos e depositados em conteineres, no subsolo de cada prédio, sendo repassado posteriormente para quatro cooperativas. A preocupação do projeto é que o material selecionado tenha realmente valor comercial evitando desgaste para os catadores. “Um carrinho vazio pesa em torno de 50 quilos, quando cheio pode transportar até 500 quilos”, justificou Mírian Dias.

Entretanto, o trabalho do AmbientAção não é apenas orientar o recolhimento correto, mas fazer com que as pessoas reduzam a produção de resíduos. “Vamos procurar por meio de cursos de capacitação, intervenções, peças teatrais e jogos mostrar para as pessoas os benefícios de atitudes ambientais corretas e incentivar o consumo consciente”, contou. Segundo ela, 400 monitores de computador desligados durante uma hora no horário de almoço economizam energia suficiente para atender a seis residências padrões, com consumo de 150 quilowatts.

A coordenadora destacou ainda a importância da coleta seletiva para a geração de emprego e renda. Hoje, cada um dos 90 prédios, das 51 instituições que já integram o projeto geram, em média, R$ 400 mensais em material reciclável. Outra preocupação

Programa

Criado no final de 2003, por meio iniciativa da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e da Oscip Ambiente Brasil Centro de Estudos, o Programa AmbientAção está instalado em 90 prédios de 51 instituições mineiras, não apenas em Belo Horizonte, mas também no interior do Estado.

No ano passado, cerca de 57% dos resíduos produzidos nas instituições foram encaminhados a cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Foram 70 toneladas de papéis, plásticos e vidros que, comercializados, geraram R$ 18 mil para as ações sociais.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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