BELO HORIZONTE (25/01/12) - Quatro minutos e 50 segundos após soar o alarme, todos os cerca de 500 servidores que ocupam o 3º andar do prédio Gerais da Cidade Administrativa abandonaram suas estações de trabalho e, pelas escadas, seguiram em direção ao “local seguro”, anteriormente delimitado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais. O exercício de abandono do prédio foi coordenado pelos bombeiros e pela Brigada de Incêndio do complexo.

O primeiro simulado de incêndio, realizado nesta quarta-feira (25), teve como objetivo capacitar os servidores para que em situações de risco, como em um incêndio, possam deixar seus locais de trabalho em segurança. O treinamento faz parte do Plano de Emergência estabelecido pela corporação, em conjunto com a Intendência da Cidade Administrativa, no início deste ano, e cumpre as determinações previstas na Lei Estadual 14.130, de 19 de dezembro de 2001.

O próximo simulado será realizado nesta sexta-feira (27), no 12º andar do prédio Minas. Até 31 de maio, todos os andares dos dois prédios do complexo passarão pela capacitação. “Até o fim deste ano haverá um simulado geral, quando serão desocupados os prédios Minas e Gerais, Palácio Tiradentes e Centro de Convivência ao mesmo tempo”, adianta o coordenador da Brigada de Incêndio, Tenente BM Fellipe Augusto Maciel.

Segundo a Intendente da Cidade Administrativa, Kênnya Kreppel, “o complexo conta com um moderno sistema de prevenção e combate a incêndio, que por si só é insuficiente para contornar situações de emergência. Por isso há um plano de ações para situações de risco, com vários atores envolvidos, cujo foco é a segurança da população. Nosso desafio é levar, ao conhecimento de todos, informações necessárias de como proceder e a quem recorrer nesses casos. Esperamos que, com os simulados, isso se torne possível”.

Local seguro

O esquema utilizado pelos bombeiros teve início às 15h. Em dez minutos e 47 segundos todos os servidores já estavam reunidos no “local seguro”, tempo considerado como “muito bom” pelo tenente. A previsão era de 15 minutos.

Alguns brigadistas foram designados para acompanhar a saída dos portadores de necessidades especiais, que trabalham no 3º andar.

“Após o simulado me sinto pronto para agir em caso de uma emergência. Hoje eu sei como proceder e a quem procurar”, afirmou Allexandre Lugão, prestador de serviços na Cidade Administrativa.