BELO HORIZONTE (05/12/10) - Cerca de 200 pessoas aproveitaram a manhã ensolarada deste domingo (5) para acompanhar a tradicional cerimônia de troca de guardas e hasteamento de bandeiras no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. A servidora pública Maria Aparecida Rabelo foi escolhida para hastear a Bandeira de Minas Gerais ao lado da turista Vânia Leal Ramos que hasteou a do Brasil.

A solenidade, que começou às 9h, foi acompanhada pela Banda de Música da Polícia Militar que inicialmente se apresentou na Alameda da Liberdade, na Praça da Liberdade, convidando as pessoas a participarem do evento.

Em seguida, teve início à visitação guiada às dependências do Palácio da Liberdade, marco de acontecimentos políticos de Minas Gerais. A visita, que já se tornou tradicional em Belo Horizonte e possibilita uma viagem ao tempo, segue roteiro definido por técnicos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) para garantir a segurança do acervo.

O professor Roberto Ozanan, da cidade de Araújos, no Centro-Oeste do Estado, e morador de Belo Horizonte, integrou o grupo de visitantes pela segunda vez. “Depois que visitei pela primeira vez, viajei para a Europa e tive oportunidade de conhecer o Palácio Real de Madri e o Castelo de Allambra. Agora, com a nova visita ao Liberdade, constatei que aqui tudo é  tão rico e bonito quanto na Europa. O que mais me impressiona, pela beleza e riqueza, é a sala de recepção que fica em cima da maravilhosa escadaria”, comentou.

Acompanhando o marido Roberto, a professora aposentada Marilene Santiago, disse que a segunda visita ao Palácio a deixou com ouvidos e olhos mais educados. “A transformação da humanidade, acredito, é possível com conhecimento da arte e com cultura”, descreveu a visitante para quem a iniciativa do Governo de Minas em abrir as portas do Palácio para visitação pública é bastante louvável.

No Palácio, o trajeto feito em grupos de ate 20 pessoas por vez, envolve 30 cômodos com início no hall da escadaria, em estilo art-nouveau, toda fabricada na Bélgica. Desde agosto de 2010, quando recomeçaram as visitas aos domingos, cerca de quatro mil pessoas já conheceram as histórias, a beleza arquitetônica e o requinte do edifício inaugurado em 1897.