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Educação

10h02min - 10 de Julho de 2013 Atualizado em 09h13min - 18 de Novembro de 2013

VÍDEO: Alunos da rede estadual de ensino são incentivados a ler e interpretar obras de literatura

Programa "Ler é Viver", do Instituto Gil Nogueira, é desenvolvido em 17 escolas estaduais de Belo Horizonte. Ação estimula a leitura e o envolvimento dos pais

O primeiro semestre de 2013 foi marcado por muita leitura e interpretação de textos em 17 escolas estaduais de Belo Horizonte. Elas participaram do programa "Ler é Viver", do Instituto Gil Nogueira. Na Escola Estadual Emília Cerdeira, em Belo Horizonte, por exemplo, cada turma recebe uma caixa que contém 50 livros, que ficam à disposição dos alunos.

Além de lerem as publicações, os estudantes também elegem as obras que mais gostaram de ler. Segundo a supervisora da escola, Maria Ifigênia Quintão Machado, um dos diferenciais do projeto é a participação dos pais no estimulo à leitura. “O projeto despertou muito o gosto dos alunos e das famílias pela leitura. Os pais também estão lendo com os filhos. A iniciativa conta com o envolvimento da comunidade em geral”, ressalta Maria Ifigênia.

A aluna do 4º ano do ensino fundamental, Ana Carolina Souza Quirino, destaca que o gosto pela leitura e a premiação do programa a motivaram. A estudante leu, no primeiro semestre, 40 livros. “A professora disse que se lêssemos muitos livros ganharíamos uma medalha e isso me incentivou muito. Os livros que li foram muito bons”, comenta Ana Carolina.

Na Escola Estadual Marechal Deodoro, também em Belo Horizonte, o estímulo da leitura acontece de forma interdisciplinar e a criatividade dos professores é o principal ingrediente. “Cada professora usa sua criatividade para estimular os alunos a lerem. Diariamente, elas colocam os livros na mesa para que os alunos possam trocá-los. Após a leitura, os estudantes fazem o reconto e interpretação dos textos”, conta a vice-diretora da escola, Marta Nassif Gregorio Pidner.

A partir da leitura, as professoras também trabalham a Matemática. “Com o número de livros lidos fazemos gráficos e criamos probleminhas. Com esses números dá para se trabalhar até porcentagem”, conclui a vice-diretora.

Na escola, o aluno que se destacou este ano no programa bateu todos os recordes. Ele leu todos os 50 livros contidos na caixa e superou a marca anterior, que era de 45. O aluno do 5º ano do ensino fundamental, Chrystian Ávila, conta como foram os últimos meses de leitura. “Eu consegui ler e interpretar todos os livros da caixa. Para isso, eu tive que prestar bastante atenção na leitura para poder fazer o resumo e entender tudo que estava lendo”, enfatiza.

Ainda segundo o estudante, o "Ler é Viver" fez crescer ainda mais sua paixão pela leitura. “Comecei a gostar mais de ler. A leitura me incentiva a produzir textos melhores e a ter um bom vocabulário. Também estimula minha imaginação e me leva a conhecer lugares que nunca pensei conhecer”, afirma Chrystian Ávila.

Após lerem e interpretarem o maior número de livros possíveis, os alunos que atingiram as metas foram premiados em três categorias: bronze, para os alunos que leram de 8 a 24 livros; prata, para os estudantes que leram de 25 a 39 livros; e ouro, para alunos que leram mais de 40 livros. O período de premiação, que teve início no dia 27 de junho, termina nesta terça-feira (9).

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