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Segurança / Defesa Social

15h42min - 09 de Setembro de 2013 Atualizado em 09h11min - 18 de Novembro de 2013

VÍDEO: Comandante Antônio Carvalho explica ação da polícia durante o feriado

Corporação destaca que todos os procedimentos foram acompanhados pelo Ministério Público, pela Ordem dos Advogados do Brasil e pela Defensoria Pública

As 15 pessoas presas em flagrante durante as manifestações de 7 de setembro, em Belo Horizonte, cometeram crimes como formação de quadrilha, corrupção de menores, dano ao patrimônio e incitação à prática criminosa, além da constituição de milícia privada, que prevê reclusão de quatro a oito anos. Parte deles já teve passagens pela polícia por furto e porte de drogas. Um dos detidos confessou ser integrante do grupo Black Bloc e que a intenção na tarde de sábado seria a de “quebrar toda a Praça da Liberdade”.

As informações foram divulgadas na manhã desta segunda-feira (09), pela Polícia Civil, durante entrevista coletiva na sede da 1ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), na capital. “A democracia significa, também, respeito às leis. As prisões foram feitas com base em crimes previstos pelo Código Penal e o nosso trabalho não termina aqui. As investigações continuam e se verificarmos vínculos entre aqueles que foram liberados e os que tiveram o flagrante ratificado, novas prisões poderão ocorrer”, afirmou o chefe do 1º Departamento da Polícia Civil, delegado Anderson Alcântara.

Ao lado do delegado Hugo e Silva, que coordenou os trabalhos de polícia judiciária, só encerrados por volta de 8h da manhã de domingo, Alcântara explicou que, além dos 15 presos em flagrante, os demais conduzidos à delegacia pela Polícia Militar no sábado foram devidamente identificados e respondem por crimes de menor poder ofensivo, embora tenham sido liberados. Segundo ele, outras pessoas registradas por vídeo e fotografias em atitudes suspeitas, também continuam sendo alvo de investigações. “Todos os procedimentos da Polícia Civil foram acompanhados por integrantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) e da Defensoria Pública”, ressaltou Hugo e Silva.

Do grupo dos 15 que permanecem presos no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) do bairro Gameleira, nove foram detidos na Praça da Liberdade. Os demais cometeram crimes na porta da Área Integrada de Segurança Pública (Aisp), onde a Polícia Civil recebia as ocorrências. O jovem detido por tirar as calças na Praça da Liberdade não está entre os presos em flagrante. Por ser menor de 18 anos de idade, ele foi encaminhado ao Centro Integrado de Apoio ao Adolescente Infrator (CIA).

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