A Polícia Civil de Minas Gerais identificou 176 pessoas envolvidas em atos de vandalismo ocorridos durante manifestações ocorridas em Belo Horizonte no último mês de junho. Todos os envolvidos serão enquadrados em diversos tipos de crimes. Ao todo, foram concluídos 45 procedimentos policiais, que investigam a participação de adultos e adolescentes nos atos de vandalismo e outros crimes praticados durante as manifestações.

Dentre os crimes tipificados pela polícia estão autos de prisão em flagrante, termos circunstanciados de ocorrência e autos de apreensão em flagrante de ato infracional, que foram encaminhados à Justiça, com o pedido de indiciamento de 59 pessoas por crimes de furto, roubo, incêndio, formação de quadrilha, dano ao patrimônio, lesão corporal, corrupção de menores, roubo ou pichação.

Além dos 45 procedimentos concluídos, as ocorrências com participação de adolescentes resultaram no indiciamento de 13 pessoas por crimes como dano ao patrimônio, lesão corporal, corrupção de menores, roubo e pichação. Com o cumprimento dos últimos mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juizado da Infância e da Juventude, subiu para 33 o número de menores apreendidos para cumprimento de medidas estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Outros 40 inquéritos que apuram os responsáveis pelo ataque a 20 pontos comerciais da Avenida Antônio Carlos e a estabelecimentos do Centro de Belo Horizonte, que envolvem pelo menos 80 investigados, estão em andamento na Delegacia Regional de Venda Nova ou estão a cargo da força-tarefa criada para concentrar os trabalhos. Há ainda os dois inquéritos que investigam as circunstâncias da morte dos jovens Douglas Henrique Oliveira Souza e Luiz Felipe Aniceto de Almeida, em decorrência da queda do viaduto José Alencar, também durante as manifestações.