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Segurança / Defesa Social

11h58min - 21 de Setembro de 2013 Atualizado em 09h10min - 18 de Novembro de 2013

VÍDEO: Veja a entrevista do delegado Hugo e Silva sobre o inquérito concluído nesta sexta-feira

Indiciados tiveram a prisão preventiva solicitada por atos de constituição de milícia privada, dano contra o patrimônio público, desacato e corrupção de menores

Polícia Civil de Minas Gerais concluiu, nesta sexta-feira (20), um dos inquéritos sobre crimes cometidos durante as manifestações populares de 7 de setembro, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. O delegado Hugo e Silva, integrante da Força-Tarefa criada para concentrar os trabalhos investigativos referentes a atos de vandalismo, indiciou e pediu a prisão preventiva de 11 pessoas pelos crimes de constituição de milícia privada, dano contra o patrimônio público, desacato, incitação ao crime e por corrupção de menores.

Os indiciados fazem parte do grupo de 17 suspeitos – que incluía três adolescentes - conduzidos à delegacia no dia 7 deste mês. Na ocasião, os jovens foram encaminhados à Delegacia de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), sendo ouvidos e liberados, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Já entre os 14 adultos, 11 prestaram depoimento e nove tiveram a prisão em flagrante ratificada. São esses que, juntamente com outros dois que continuaram sendo investigados, agora estão indiciados.

Após a liberação dos presos, no dia 10 de setembro, pela Justiça, que decidiu pela aplicação de medida cautelar, apenas dois permanecem detidos atualmente. São eles Enieverson Mendes Rodrigues e Rodrigo Gonzaga Avelar. Outros seis conduzidos, que também tiveram a prisão em flagrante ratificada no dia 7, foram posteriormente liberados pela Justiça e estão sendo investigados em outro inquérito que apura envolvimento de outros suspeitos.

Segundo o delegado, ao indiciar e solicitar a prisão preventiva das 11 pessoas, a Polícia Civil cumpre o papel de garantir que as manifestações pacíficas não sejam prejudicadas por aqueles que se aproveitam do momento para praticar violência, atacar o patrimônio e cometer outros crimes.  “A livre manifestação é um direito da população num país democrático como o nosso. E democracia pressupõe também o respeito às leis, algo que uma minoria, infelizmente, insiste em ignorar”, acrescenta Hugo e Silva.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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