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O Projeto Gastronomia no Morro, desenvolvido pelo Governo de Minas em conjunto com o Muquifu – Museu de Quilombos e Favelas Urbanos, trouxe para o 2º Salão da Gastronomia Mineira, evento que integra a programação do 6º Salão Mineiro do Turismo, uma mesa-redonda onde foram discutidas possibilidades do uso da gastronomia como forma de inclusão social. Participaram da discussão o padre Mauro Luiz da Silva, curador do Muquifu, Marina Simião, superintendente de gastronomia da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes (Setes), Marcelo Podestá, do movimento Slow Food, e Fernanda Piló, do Centro Mineiro de Referência em Resíduos. O 6º Salão Mineiro do Turismo termina na tarde deste sábado, às 17h, no Minascentro.

De acordo com o padre, além de possibilitar a geração de emprego e renda, o projeto Gastronomia no Morro é um resgate das raízes da culinária mineira. “Ingredientes típicos muito utilizados na favela e pouco usados na alta gastronomia voltam a incorporar os cardápios dos grandes restaurantes. Aqui no morro se come muito bem. Já mostramos o que temos de bom, conseguimos uma boa visibilidade e, com isso, novas e boas parcerias”, diz.

Mas o esforço não para por aí. O projeto, que já vem sendo trabalhado desde o ano passado na comunidade do Aglomerado Santa Lúcia, entra agora em uma fase de capacitação. Parceiros como o Senac e CMRR (Centro Mineiro de Referência em Resíduos) oferecem, entre os meses de março e abril, diversos cursos e oficinas para a comunidade.

As inscrições para os cursos devem ser feitas no  Muquifu – Beco Santa Inês – Aglomerado Santa Lúcia às quartas-feiras no período de 14:00 às 17:00 hs. Contato: (31) 3293 3698.

Mais informações sobre os cursos podem ser encontradas em www.minasgerais.com.br.