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Agricultura

15h52min - 20 de Novembro de 2014 Atualizado em 15h50min

Casal de produtores de Piau, na Zona da Mata, investe na produção de banana orgânica

Produtores iniciaram o cultivo da banana orgânica em 2006. A produção chega a 70 toneladas por ano

Elaine Moreira
A produção é comercializada em Juiz de Fora, Zona da Mata de Minas Gerais, e Petrópolis, estado do Rio de Janeiro
A produção é comercializada em Juiz de Fora, Zona da Mata de Minas Gerais, e Petrópolis, estado do Rio de Janeiro

Há alguns anos, um casal de produtores do município de Piau, Zona da Mata mineira, decidiu inovar e cultivar banana orgânica. A ideia surgiu como forma de oferecer um alimento de mais qualidade ao consumidor e agregar valor ao produto. A iniciativa tem apresentado bons resultados e o produto comercializado no estado do Rio de Janeiro.

Quintino Faria Moreira e Elaine Aparecida dos Santos Moreira iniciaram o cultivo de banana orgânica em 2006. Além de banana, os produtores também produzem hortaliças orgânicas. A produção de banana orgânica da propriedade chega a 70 toneladas por ano. Quintino Moreira explica que “não pode ter adubação química, nenhum uso de produto agrotóxico e o manejo é ecologicamente consciente, preservando o solo e o meio ambiente”.

De acordo com Elaine Moreira, “a produção orgânica agrega valor ao produto e não faz mal ao produtor, consumidor e meio ambiente”. Os produtores explicam também que a produção de banana orgânica tem um custo maior se comparada com o sistema convencional. Isso acontece, segundo eles, por que é preciso gastar mais com mão de obra e com o processo de certificação. A propriedade deles é credenciada por uma certificadora reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A iniciativa do casal tem apresentado bons resultados. A produção é comercializada em Juiz de Fora, Zona da Mata de Minas Gerais, e Petrópolis, estado do Rio de Janeiro. Além disso, por ser um produto diferenciado, os produtores comercializam as bananas por um preço melhor. “Hoje vale a pena vender orgânicos. Nós conquistamos um mercado, e por isso temos um retorno financeiro, além de preservarmos o meio ambiente e levar saúde para o consumidor”, diz Elaine Moreira.

Quintino e Elaine Moreira também fornecem a fruta para escolas por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Ao todo são três escolas. Para participarem do programa, eles recebem suporte técnico da Emater-MG que orientou e elaborou os projetos de produção e comercialização. “O PNAE é um incentivo, pois o produtor vende direto para o comprador. Recebemos um preço justo e temos um mercado garantido”, explica Elaine.

Programa Nacional de Alimentação Escola

O PNAE é um programa do governo federal que, por meio da lei federal nº11.947, garante que 30% dos recursos para a merenda escolar sejam destinados à compra de gêneros alimentícios produzidos pela agricultura familiar. Dessa forma, o PNAE tem garantido um cardápio variado na merenda escolar e mercado para os agricultores familiares. As atribuições da Emater-MG no programa são bem amplas e abrangem desde a assistência técnica, mobilização de agricultores, emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), orientação e elaboração de projetos até capacitação dos agricultores em boas práticas de produção. 

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