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Segurança / Defesa Social

17h31min - 09 de Dezembro de 2014 Atualizado em 17h40min

Encontro debate os desafios do cumprimento das medidas socioeducativas de semiliberdade

O evento foi promovido pela Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas (Suase). Foi apresentado o caso de um adolescente da cidade de Muriaé

Bernardo Carneiro
Evento teve como objetivo discutir as dificuldades que permeiam o cumprimento das medidas
Evento teve como objetivo discutir as dificuldades que permeiam o cumprimento das medidas

Psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, advogados e agentes socioeducativos participaram, nesta terça-feira (09/12), do VII Encontro Temático de 2014. O tema do encontro foi E o meu desligamento?: desafios e possibilidades no cumprimento da medida socioeducativa de semiliberdade. O evento foi promovido pela Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas (Suase), por meio da Superintendência de Gestão das Medidas de Meio Aberto, e teve como objetivo proporcionar um debate sobre os desafios e as dificuldades que permeiam o cumprimento das medidas de semiliberdade.

No evento, foi apresentado o caso de um adolescente de Muriaé, na Zona da Mata, que, com ajuda da equipe multidisciplinar da Casa de Semiliberdade da região, teve acesso aos eixos das medidas socioeducativas – cultura, educação, formação profissional, família e saúde - estabelecidas pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

A diretora geral, Aieska Zago, e a assistente social, Luana Cerqueira, da Casa de Semiliberdade, relataram todo o processo de atendimento ao jovem, que permaneceu na instituição por um ano e dois meses. “Parecia um desafio muito grande, mas toda a equipe acreditou nas possibilidades de ajudar o rapaz e conseguimos sucesso. Mesmo após o término das medidas socioeducativas, ele nos procura para compartilhar alegrias ou pedir apoio em alguma dificuldade”, relata a assistente social. O jovem teve uma trajetória de vida conturbada, com abandono familiar, moradia nas ruas e medida de semiliberdade determinada por agressão física.

A diretora de Gestão das Medidas de Semiliberdade, Maria Aparecida Marques Vasconcelos, explica que os encontros passaram a fazer parte das rotinas dos profissionais que atuam na área. “Criamos um momento de interlocução entre o corpo diretivo, os técnicos e a segurança, aberto a todas as unidades, para formação e troca de experiências.”

O encontro contou também com a presença da gestora de dois Centros de Prevenção à Criminalidade do município de Ribeirão das Neves, Marina Colares, que falou sobre a dissertação de mestrado defendida por ela, em agosto deste ano, na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sobre O Processo de Identificação e Laço Social dos adolescentes que concluíram a Medida de Semiliberdade.

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