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A Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG) iniciou, nesta semana, mais uma edição do curso "Qualificação do Cuidado ao Idoso Frágil", em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte. A ação é direcionada à preparação de agentes comunitários de saúde e técnicos em enfermagem.

Para a coordenadora do Núcleo de Redes da ESP-MG, Silvia Franco, o entusiasmo dos alunos com as aulas e o conteúdo são percebidos em cada nova edição. “A possibilidade de melhorar o serviço oferecido nas unidades de saúde aplicando os novos conceitos aprendidos nas aulas é um importante incentivo aos profissionais da saúde”, destaca.

Uma das alunas do curso, Eliana Divina Ferreira, com formação técnica em enfermagem do Centro de Saúde Carlos Renato Dias, na região do Barreiro, acredita que o curso a auxilia a ver o idoso com outros olhos. “Eu tenho uma mãe idosa de 80 anos e vejo a importância de melhorar a qualidade de sua vida, sempre estando atenta para novas patologias que surgem com o envelhecimento, como a incontinência urinária e a prevenção de quedas”, conta. “Às vezes, devido a suas limitações, a atividade social na vida deles é inexistente. O que nós da área de saúde buscamos é realmente melhorar a qualidade de vida através da melhoria do atendimento ao idoso”, conclui.

Nesta terça-feira, também na ESP-MG, tiveram retorno as aulas dos cursos de especialização em Saúde Pública e Direito Sanitário.

O curso 

A Qualificação do Cuidado ao Idoso Frágil ocorre desde 2009 e já capacitou cerca de 4.000 profissionais que atuam em centros de saúde de Belo Horizonte, na atenção básica do SUS, sendo responsáveis pelo atendimento e assistência às pessoas idosas e o desenvolvimento de ações de promoção do envelhecimento ativo.

O curso conta com dez disciplinas, com diferentes docentes para abarcar todos os conceitos de cuidado, assistência e prevenção. Para os agentes comunitários de saúde, a duração é de cinco dias, com carga horária de 20h. Já para os técnicos em enfermagem a duração é de sete dias e carga horária de 28h.

A primeira aula desse módulo foi ministrada pela fisioterapeuta e mestre em Ciências da Reabilitação, Mariana Asmar, focando em dados demográficas e epidemiológicas do Brasil, o aumento no número de doenças crônicas e o crescimento da população idosa no país, que hoje chega a 7,4% da população, cerca de 14,1 milhões de pessoas.