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14h23min - 05 de Dezembro de 2014 Atualizado em 14h33min

Estado apresenta novo Manual de Sustentabilidade para padronizar lâmpadas e reatores

A publicação com dicas e orientações é destinada aos órgãos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes de recursos do Tesouro Estadual

Divulgação/Seplag
Novo documento está disponível no Portal de Compras do Governo de Minas
Novo documento está disponível no Portal de Compras do Governo de Minas

Com vistas à busca constante do desenvolvimento com sustentabilidade, o Governo de Minas, atendendo ao disposto no Decreto Estadual nº 46.105/2012, elaborou o novo "Manual de Sustentabilidade para Especificação Técnica de Lâmpadas e Reatores". O trabalho foi desenvolvido por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/MG) e publicado no último dia 1º, no Portal de Compras do Governo de Minas.

Destinado aos órgãos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes de recursos do Tesouro Estadual, o manual contém dicas direcionadas aos servidores para economia de energia elétrica, orientações para contratos de fornecimento de energia em média tensão e observação de energia reativa na fatura.

“O manual veio padronizar a aquisição de equipamentos eficientes, o que possibilita a redução no consumo e no custo de energia”, informou o coordenador do Programa de Gestão Energética Estadual, Jessé Sidney da Silva, da Diretoria Central de Administração e Logística (Dcal).  

Ele acrescentou que o trabalho para o uso de equipamentos eficientes no Estado vem desde 2003, quando foi promulgado o Decreto nº 46.696/2003 que estabelecia metas de redução de 15% de energia elétrica para o Poder Executivo.

“Identificamos uma variação grande de especificações de itens de equipamentos luminotécnicos (lâmpadas e reatores) cadastrados no Catálogo de Materiais e Serviços (Catmas). Isso nos direcionou a realizar o enxugamento dos 547 itens para apenas 92. Priorizamos características técnicas como temperatura de cor (k), eficiência mínima (lm/W) e vida útil mínima (h) de uma lâmpada e índice de reprodução de cores (IRC), segundo critérios de eficiência ditados pelo Programa de Conservação de Energia Elétrica (Procel), criado pelo Ministério de Minas e Energia”, salientou Jessé.

Ele afirma que, se observados os critérios do Manual, é possível reduzir em até 40% os custos de uma boa contratação de equipamentos energeticamente eficientes. “Hoje deixamos de usar lâmpadas com estimativa de vida útil de quatro mil horas (aproximadamente um ano), para usarmos uma lâmpada de vida útil estimada em 24 mil horas (aproximadamente seis anos), com economia substancial. Uma lâmpada incandescente de 100 Watts ligada por 750 horas equivale a R$39,50, enquanto uma fluorescente compacta de 24 watts ligada por igual período tem um custo de R$9 na fatura de energia elétrica”, comparou Jessé.

“Além disso, optando por equipamentos mais eficientes com maior tempo de vida útil evitamos o desperdício de energia em diversas áreas, diminuímos a poluição do meio ambiente e evitamos a necessidade de implantação de novas centrais de geração de energia elétrica, contribuindo para a preservação dos recursos naturais”, finalizou Jessé.
 

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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