Minas por Região
Segurança / Defesa Social

12h57min - 26 de Maio de 2015 Atualizado em 13h55min

Facebook da PM ajuda a desvendar desaparecimento de adolescente

A publicação dos dados de Beatriz Parizotto teve 3.190 curtidas e 15.261 compartilhamentos em um dia. Através desta mídia, a comunidade informou o paradeiro da garota

Osvaldo Ferreira/Imprensa MG
Facebook da PM teve mais de 15 mil compartilhamentos em 1 dia
Facebook da PM teve mais de 15 mil compartilhamentos em 1 dia

O Facebook da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi decisivo na operação que resultou na localização de uma adolescente em Belo Horizonte. A atriz Beatriz Parizotto, de 14 anos, que mora em São Paulo, foi considerada desaparecida desde a quinta-feira passada (21/5). O episódio chamou a atenção da mídia na última semana.

O material foi encaminhado à PM mineira a pedido da família, com intermédio de uma emissora de televisão. Em um dia, foram registradas 3.190 curtidas e 15.261 compartilhamentos. Por causa do alcance da postagem no Facebook da PMMG, informações foram passadas pelo 190 e a polícia mineira localizou a jovem em um hotel, na capital mineira, na madrugada do último sábado (23/5).

Segundo a corporação, Beatriz Parizotto, de 14 anos fugiu de casa com um jovem, de 17 anos. O reencontro com a família ocorreu ainda em Belo Horizonte. Segundo o major Gilmar Luciano, assessor de imprensa da corporação, a PM pode auxiliar em casos de urgência familiar que, neste caso, teve no Facebook uma ferramenta decisiva. As redes sociais da PMMG estão entre as mais acessadas do país.

WhatsApp

Não foi a primeira vez que a tecnologia foi importante aliada na prevenção e combate ao crime. Em fevereiro deste ano, a PM fez uma operação na Savassi, com policiais a paisana, baseado nas informações e fotos passados por um grupo do WhatsApp formado por policiais e comerciantes da região.

Alessandro Runcini, comerciante e diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), conta que o grupo começou com 30 comerciantes e militares. Hoje, são dois grupos com mais de 150 membros. Comerciantes dos bairros de Lourdes, Centro e Barro Preto já fazem parte da rede. Moradores do Santo Agostinho querem usar a ferramenta para monitorar residências. Runcini acredita na participação: “A segurança é de responsabilidade de todos, somos os olhos da PM nas ruas e temos a tecnologia a nosso favor”.

Segundo major Gilmar, todas essas ações estão dentro da filosofia da corporação, que determina que a segurança pública se faz através de ações integradas e coordenadas entre sociedade e polícia. “Usamos a tecnologia para encurtar distâncias e otimizar a prestação de serviço, somando isso ao trabalho já feito nas ruas. Para tal, reformulamos nossa página na internet e atualizamos diariamente o Facebook e Twitter para que eles sejam instrumentos aliados da segurança”, diz. 

Conheça as ferramentas tecnológias da PMMG

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Na área de serviços/ocorrências, é possível registrar e imprimir os boletins de ocorrência. Em serviços/dicasPMonline, o cidadão encontra orientações sobre como prevenir-se de diversos crimes, inclusive os mais comuns. Em serviços/fale conosco, a pessoa pode mandar denúncias, informações, sugestões, reclamações e elogios.

Facebook e Twitter

As mídias sociais, como Facebook e Twitter, podem ser usadas para informar conflitos e atitudes suspeitas, além de sugerir pontos de policiamento. O WhatsApp também tem sido importante, mas seu uso ainda não foi normatizado pela PMMG por se tratar de um aplicativo privado. Os comandantes dos batalhões já receberam a orientação e devem usar o sistema seguindo as orientações da rede de vizinhos protegidos e rede de comerciantes protegidos.

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